Sei que já lá vão cerca de 13 dias. Mas apesar disso, a incredibilidade leva-nos muitas vezes ao passado. Para além dos muitos afazeres, claro.
Souto Moura foi, no passado dia 5, condecorado pelo Presidente da República. O antigo Procurador-Geral da República recebeu em Belém a Grã-Cruz da Ordem de Cristo por serviços prestados ao país, em órgãos de soberania e na administração pública.
No exercício das suas funções como responsável pela Procuradoria Geral da República, foi no mínimo polémico, para não dizer paupérrimo.
O Dr. Souto Moura não foi capaz de controlar e resistir à máquina maquiavélica da Justiça. De uma justiça de pressões e interesses. Duma justiça desigual entre os iguais.
Exemplos de ilustração deste mandato que termina, foi, logo no início, o que alguns consideraram o crime do século: A Universiddae Moderna.
A queda da ponte Hintze Ribeiro, em Entre-os-Rios, para além da tragédia de muitas famílias e de uma região, provocou a avalanche de contradições processuais, de anualções judiciais, de arquivamento e de reabertura do julgamento. Conseguiu a proeza de tornar a imagem da justiça conivente com a inrresponsabilidade e culpabilidade.
Mais quente, polémico, dramático viria a revelar-se o processo Casa Pia. Espelho do verdadeiro significado de pressão: política, social e mediática. Até hoje muito se falou, pouco se avançou. Seguiu-se a "caricata" fuga para terras de Santa Cruz (Brasil), da senhora de Felgueiras - Fátima Felgueiras.
O arrastado "Apito Dourado", poderá, através da própria teia judical, não ser mais que uma novela aos quadradinhos sobre a realidade do nosso futebol luso.
O Dr. Souto Moura não foi capaz de controlar e resistir à máquina maquiavélica da Justiça. De uma justiça de pressões e interesses. Duma justiça desigual entre os iguais.
Exemplos de ilustração deste mandato que termina, foi, logo no início, o que alguns consideraram o crime do século: A Universiddae Moderna.
A queda da ponte Hintze Ribeiro, em Entre-os-Rios, para além da tragédia de muitas famílias e de uma região, provocou a avalanche de contradições processuais, de anualções judiciais, de arquivamento e de reabertura do julgamento. Conseguiu a proeza de tornar a imagem da justiça conivente com a inrresponsabilidade e culpabilidade.
Mais quente, polémico, dramático viria a revelar-se o processo Casa Pia. Espelho do verdadeiro significado de pressão: política, social e mediática. Até hoje muito se falou, pouco se avançou. Seguiu-se a "caricata" fuga para terras de Santa Cruz (Brasil), da senhora de Felgueiras - Fátima Felgueiras.
O arrastado "Apito Dourado", poderá, através da própria teia judical, não ser mais que uma novela aos quadradinhos sobre a realidade do nosso futebol luso.
A terminar a polémica com o "Envelope 9" que teimosamente ainda não foi fechado, selado e enviado para o PR.
Pelo meio ficam as intoleráveis e inconsequentes fugas de informação, bem como as controvérsias com as escutas telefónicas.
No fim, com direito a medalha.
Pelo meio ficam as intoleráveis e inconsequentes fugas de informação, bem como as controvérsias com as escutas telefónicas.
No fim, com direito a medalha.
4 comentários:
Viva Miguel:
Pois é meu amigo, tenho para mim que esta foi uma medalha em honra da incompetência demonstrada no exercício da função... só pode ser.
Esta mania, bem portuguesa, de querer transformar o pessoal em "luisinhos das medalhas" por "dá cá aquela palha" já "cheira a bafio".
Boa semana.
Um abraço,
É o "Carnaval" de todo o ano Miguel!
Boa semana e... bom feriado, já agora bom Carnaval.
Cumprimentos
Caro Miguel,
A vulgarização das medalhas e condecorações tornou-se num hábito neste rectângulo, mas se têm que ser dadas, que escolham alguém, mesmo cidadões anónimos, que tenham feito algo para o bem comum.
Os casos apontados por si, são mais que suficientes, para se castigar qualquer responsável, mas para não fugir á norma dá-se uma condecoração.
Enfim, é o que temos.
Sobre o comentário no meu post, só lhe tenho a dizer que álem dos principios, as acusações feitas a Portas (ainda não esqueceu ?), seriam suficientes, para qualquer homem que se preze, para nem se atrever a abordar o assunto.
Não me esqueci da santa aliança e dos resultados e nem sequer olvidei o homem do queijo. È por estas e outras que temos a politica e politicos que temos.
Um abraço.
PS.Espero que já tenha mais tempo e que as frequências tenham corrido bem.
Envelope "nine"??? Ele nem sabe que o excel existe!!!
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