“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

17 junho 2011

As Finanças pertencem a...

A ler os outros...
Descobri, num recente espaço informativo digital (inaugurado hoje e já devidamente linkado na coluna "Os de lá...") denominado Dinheiro Vivo, este excelente artigo sobre o perfil do próximo Ministro das Finanças: "O próximo ministro das Finanças", de Ricardo Reis.

Concordando com o que está referido, aproveito a oportunidade para expressar uma opinião que há algum tempo perfilho e afirmo, e totalmente a propósito face à constituição do próximo elenco governativo.

Teixeira dos Santos devia ser ministro das finanças.

Não digo isto com qualquer leviandade ou privado de sentido de responsabilidade ou fundamentação.
Independentemente de ter exercido o cargo durante o período de (des)governação socialista, por uma questão de coerência, de respeito, de verdade e rigor políticos, é um facto que Teixeira dos Santos tem todas os requisitos necessários para exercer, novamente, o cargo:

- conhece a realidade como ninguém e tem já a experiência do funcionamento do estado e das suas relações (recorde-se que soube afirmar, sem qualquer tipo de demagogia, que Portugal não iria ter dinheiro em Junho);
- sempre falou verdade e pautou pela transparência, mesmo contra a vontade e opinião de José Sócrates (é público) ao ponto de lhe trazer o sabor amargo político da indiferença e da desconsideração socialista (tal como a Luis Amado, embora em menor grau);
- tem capacidade técnica;
- foi um negociador eficaz com as entidades internacionais e com a UE.
Por fim... também ele é independente (fazendo fé que essa começa a ser uma característica a ter em conta na elaboração do elenco governativo).

Isto sim... seria uma enorme prova de interesse nacional, de supra-partidarice, e uma volumosa maturidade política.

Mas infelizmente, perde-se tempo com questões, DITAS mais Nobre(s)!

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