No seguimento do que expus em Triângulo Presidencial, nada melhor que a confirmação de que em política vale tudo menos ter coerência e assumir convicções.
O BE anunciou hoje o voto contra a proposta de Orçamento do Estado para 2011 do Governo. (fonte: SIC on-line).
Assim sendo, como é que fica a posição política de Manuel Alegre e o apoio do PS à sua candidatura?!
Por outro lado, tal como escrevi (aqui, aqui e no Diário de Aveiro) cada vez encontro mais justificação nas minhas afirmações: "parece curioso que se coloque (como quase todos os ilustres da nação) a questão e a pressão do sentido de Estado apenas no PSD, só pelo facto de ser o maior partido da oposição e, com o seu sentido de voto, poder viabilizar ou não o Orçamento. É o mesmo que afirmarmos que os outros partidos com assento parlamentar ou não têm sentido de responsabilidade de Estado ou o seu papel institucional não serve para nada. Ou ainda, que aos mesmos (e ao contrário do que sucede com o PSD) seja permitido o exercício do sentido de voto de acordo com as suas convicções, afirmações, políticas e ideologias".
Porque, para já, BE e PCP já definiram claramente o "seu sentido de Estado": CHUMBO!
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