Um triângulo político com distintos ângulos e que coloca mais interrogações (para além de eventuais "dores de cabeça").
O Orçamento de Estado para 2011 face à sua importância que tem para a economia e as finanças do País, à bandeira governativa, e ao peso que representa numa eventual crise política e, eventualmente, nas próximas eleições presidenciais, tem apoiantes e opositores.
E nesta perspectiva, os apoios ou a oposição ao orçamento revestem-se politicamente de um peso, convicção e importância acrescidos. Além disso, determinantes para posicionar um partido ou uma personalidade a favor ou contra o governo.
A ética e a coerência políticas, estão, de facto, demasiadamente degradadas na nossa política de hoje.
Vejamos...
O Orçamento de Estado para 2011 é da responsabilidade do Governo e conta apenas com o apoio inequívoco do PS.
Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, acusa os banqueiros de serem "mandantes" do Orçamento de Estado para 2011. (fonte: Público on-line)
Alegre diz que consigo na Presidência não haveria banqueiros a mediar o Orçamento (referindo-se a Passos Coelho, esquecendo - como lhe convém - o Ministro das Finanças). (fonte: SIC on-line)
Sendo Manuel Alegre, candidato presidencial, apoiado pelo PS e BE...
Há aqui algo que não bate certo, por ser do mais contraditório que se possa imaginar.
Coerências... portanto!
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