ou se quisermos... mais um passo para o abismo!
Há expressões tradicionais, regionalismo, ditos populares, que, face aos acontecimentos recentes, se tornam realidades linguísticas muito pertinentes: "quem quer ser respeitado, deve respeitar"; "os actos (ou as palavras) ficam com quem os pratica"; "sacudir a água do capote"; "lágrimas de crocodilo"; ... e por aí fora.
Mas acima de tudo quando queremos ser credíveis, quando queremos que acreditem na nossa sinceridade ou na nossa causa, as palavras que proferimos e os actos que praticamos têm um impacto extremamente significativo nas pessoas (nos outros).
Podemos fazer muitas conferências de imprensa, revelar o que consideramos a verdade (pelo menos a nossa), mas tudo se manifesta e acaba por ruir quando a argumentação ou fundamentação que usamos apenas se baseia na delação, no denegrir a personalidade alheia, na banal acusação.
Tal como aconteceu na sexta-feira passada, ainda antes da sentença ser conhecida, o cidadão Carlos Cruz expressava-se, desta forma, em relação a uma das vítimas e testemunhas do processo, precisamente a que o acusou:
É claro que isto não passa de mais uma 'acabala' jornalística da mediatização do caso que não é da Casa Pia, mas sim de Carlos Cruz... malditos jornalistas e comunicação social.
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