“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

02 dezembro 2007

Indiscutivelmente... um SENHOR!

fonte: Lirio da Fonseca/Reuters
Ramos Horta sempre teve a minha empatia, o meu reconhecimento pelas suas capacidades e o meu respeito pela importância e relevância que teve na "libertação" de Timor. Um lutador, um resistente, um Grande Homem!
Já aqui o afirmei...
É, por isso revoltante que uma personalidade como Ramos Horta tenha a humildade e a sinceridade de, publicamente, referir que Durão Barroso é o seu candidato a prémio nobel da paz, quando nunca se ouviu qualquer responsável do poder político, social e cultural deste país (de ingratos) defender a sua candidatura a Secretário Geral da ONU.
Somos mesmo um país de ingratidões..

2 comentários:

Terra e Sal disse...

Olá Caro Migas, ainda sou vivo:
Concordo consigo meu amigo. Ramos Horta é uma jóia natural, um diamante em bruto.
Tem é de passar menos tempo aqui pelos nossos lados, pelo ocidente, onde o sol se põe e faz mal à cabeça.
Não esteja a desejar que ele burile e se ponha a polir o diamante que tem dentro dele, se não estraga tudo.
Com que então o Barroso para Prémio Nobel da Paz?
E eu a pensar que só se jogava à sorte para medalhar em Maio, os Aveirenses ilustres!
Um abraço

Migas (miguel araújo) disse...

Viva caro terra&Sal
Seja bem aparecido.
Mesmo parco no teclado, é sempre um prazer contar com a sua visita.
Ramos Horta é daquelas pessoas que cativa, pela sua capacidade intelectual, pela sua visão da sociedade.
Pena é que, no melhor pano caia sempre a pior nódoa. Mas... é a vida. Não podemos, por isso, contestar as suas escolhas pessoais. São por isso mesmo, as dele.
Mesmo que para nós (e acredito que este "nós" seja volumoso)seja uma realidade quase que anedótica.
Mas o que ainda é mais triste é este feitiozinho macabro que nós lusos cultivamos "ad eterno" de pobres e mal agradecidos.
Nem uma pressãozita foi feita pela candidatura de Ramos Horta à ONU.
E que bem que nos ficava...
Um abraço e não desapareça tanto tempo.