“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

30 novembro 2007

E a democracia?!

Se o 25 de Abril de 74 é de todos os portugueses, acrescente-se, por uma questão de justiça, que a luta pela liberdade foi, manifestamente, mais preponderante nos sectores que hoje pertencem à história da esquerda, incluindo o Partido Socialista.
Assim... é no mínimo estranho, para não se dizer, inconcebível o testemunho do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
É legítimo (e até mesmo uma "obrigação") propor medidas que permitam combater as dívidas acumuladas no município. Em Lisboa e em qualquer autarquia deste país.
Por outro lado, é igualmente lógico que neste processo se tentem tirar dividendos políticos. Por um lado, António Costa quer aproveitar esta realidade das dívidas para desafogar a câmara e ter ainda margem de manobra que lhe permita realizar obra, por outro, o PSD tentará inviabilizar (não a supressão do deficit financeiro) essa pretensão socialista retirando a esse partido, hipotéticos ganhos e trunfos nas próximas eleições.
O que é lamentável é o uso de uma demagogia anti-democrática, como as declarações de António Costa em que refere a hipótese de demissão do cargo de presidente da câmara. Isso é chantagem política. Isso é o condicionamento condenável de uma limitação ao direito de opinião, expressão e liberdade de escolha.
Para um socialista... é obra!

1 comentário:

AC disse...

Olá Miguel,

A lógica do senhor Costa é a mesma de toda esta cáfila que vive, não da política mas, de pastorear este rebanho de idiotas que somos.

O nível desta maltosa vai descendo ao sem vergonhismo, ao despudor que transforma gente desqualificada em génios. Por força de indigentes intelectuais como um tal Meneses, associado ao Lopes, o Costa até parece sério.

Abraço