O Primeiro-Ministro José Sócrates referiu hoje, na entrega dos primeiros diplomas obtidos no programa Novas Oportunidades, que o 12º ano tem que ser visto como o “patamar” mínimo das qualificações dos cidadãos activos.
Tal princípio é, segundo o próprio, sustentado por duas questões fundamentais:
- apenas 3 em cada 10 portugueses terminaram o 12º ano;
- o 12º ano é o mínimo indispensável para se obter sucesso na vida.
Não restam dúvidas que Portugal contempla um dos mais tristes cenários europeus no que respeita ao nível de qualificações. Quanto a isso estamos perfeitamente de acordo.
Agora…
No actual estado do ensino básico e secundário (“livra-se” daqui o superior, por exceder o âmbito da análise e não porque seja melhor) desde quando é que o 12º ano é garantia de aquisição de conhecimento e qualificação?
Desde quando é que a obtenção do 12º ano é garantia de responsabilidade, consciencialização social, garantia de sucesso? Se para tal basta faltar às aulas, agredir colegas e professores e depois fazer uns testes de “nova oportunidade de reinserção”.
Face ao que hoje Portugal assiste no domínio da educação que diferença faz ter o 9º ano ou o 12º ano, já para não referir uma grande quantidade de aptidões superiores que na prática se reduzem a trabalho temporário nas caixas dos hipermercados ou nos “call center” portugueses?
É esta a qualificação que o Sr. Engenheiro, Primeiro-Ministro de Portugal pretende?
Somos um país cada vez mais embrenhado na politiquice sem estruturação e sustentabilidade.
Hoje é assim, amanhã logo se vê. Quanto ao resto, estamos conversados.
Tal princípio é, segundo o próprio, sustentado por duas questões fundamentais:
- apenas 3 em cada 10 portugueses terminaram o 12º ano;
- o 12º ano é o mínimo indispensável para se obter sucesso na vida.
Não restam dúvidas que Portugal contempla um dos mais tristes cenários europeus no que respeita ao nível de qualificações. Quanto a isso estamos perfeitamente de acordo.
Agora…
No actual estado do ensino básico e secundário (“livra-se” daqui o superior, por exceder o âmbito da análise e não porque seja melhor) desde quando é que o 12º ano é garantia de aquisição de conhecimento e qualificação?
Desde quando é que a obtenção do 12º ano é garantia de responsabilidade, consciencialização social, garantia de sucesso? Se para tal basta faltar às aulas, agredir colegas e professores e depois fazer uns testes de “nova oportunidade de reinserção”.
Face ao que hoje Portugal assiste no domínio da educação que diferença faz ter o 9º ano ou o 12º ano, já para não referir uma grande quantidade de aptidões superiores que na prática se reduzem a trabalho temporário nas caixas dos hipermercados ou nos “call center” portugueses?
É esta a qualificação que o Sr. Engenheiro, Primeiro-Ministro de Portugal pretende?
Somos um país cada vez mais embrenhado na politiquice sem estruturação e sustentabilidade.
Hoje é assim, amanhã logo se vê. Quanto ao resto, estamos conversados.
1 comentário:
É! é essa a qualificação que fará do nosso colectivo, um povo se sucesso.
Depois se verá em quê.
Abraço
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