“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

25 novembro 2007

Qualquer morte é estúpida.

A morte é sempre estúpida.
A guerra não o é menos.
O direito à vida é inalienável.
A vida é o direito mais importante e fundamental do Homem.
Por outro lado, é discutível se a nossa presença no Afeganistão, no Iraque, Balcãs ou em qualquer outro ponto do mundo é importante, imprescindível, relevante ou compensatória.
Além disso, é argumentável questionar-se a obrigatoriedade ou o voluntariado da presença dos militares nas campanhas externas.
Menos justificável é a razão porque se morre por uma causa que não é a nossa.
Nada justifica a perda da vida humana.
Nem o dever de cumprir a missão…

3 comentários:

AC disse...

Sem dúvida Miguel! Qualquer morte é estúpida. No entanto, qualquer um de todos nós, pode morrer, a qualquer momento, em qualquer local, de alguma forma. Por cá, morre-se muito mais na estrada do que na guerra.

A morte deste homem, aconteceu, simplesmente, no desempenho das suas funções profissionais. Como é sabido, o corpo destas missões é constituído por voluntários que vêem nas mesmas uma oportunidade de melhorar o salário.

Não questiono o que entendo como um dever, Portugal colaborar em missões de paz ou humanitárias, questiono antes a pobreza geral que nos obriga a aceitar trabalhos de risco acrescido para podermos sobreviver neste mísero país.

Abraço.

ZÉ FAGOTE disse...

Lamentemos a morte de alguém que era um de nós.
Questionável é a razão porque andamos a corrigir o mundo quando nem este talhão de terra onde vivemos, conseguimos ter aprazível.

Poeta de Fermelã disse...

United states rules...