O estado de sítio da saúde portuguesa já dava que falar, mas como se isso não bastasse poderá ficar ainda mais cara para os portugueses.
Um relatório encomendado pelo Governo (e disponível num blog do site da TVI) avança várias propostas para o Sistema Nacional de Saúde, como por exemplo, a redução do número de isentos de taxa moderadora, a subida do valor das taxas e a criação de um novo imposto.
Segundo o estudo encomendado pelo Governo, cerca de 55 por cento da população está isenta do pagamento das taxas moderadoras. Face a estes valores é recomendado que apenas sejam abrangidas pela isenção pessoas com dificuldades financeiras e quem necessite de cuidados médicos continuados.
Como se 55 por cento da população não fosse um valor representativo da tal franja de cidadãos com dificuldades financeiras, face à realidade económica nacional.
Além disso, o estudo recomenda ainda uma redução da dedução fiscal no IRS das despesas com a saúde, dos actuais 30 para apenas 10 por cento. É ainda equacionada a criação de um imposto para a saúde, dependente dos rendimentos do utente.
Mas este estudo tem ainda a sua “cereja em cima do bolo”.
Assim, os doentes que fizerem um «uso excessivo» de consultas sem justificação clínica, nos serviços públicos de saúde, devem pagar mais, bem como a compartição pelo SNS das consultas de um utente, que não seja doente crónico ou não tenha de realizar tratamentos prolongados, deveria limitar-se a três por semestre.
Aliás parece-me óbvio que, excluindo os casos patológicos, qualquer cidadão desta república das bananas (mesmo sem bananeiras) tenha o prazer de necessitar de cuidados médicos, sempre que o tédio lhe assolar a alma.
Para o Ministério da Saúde e para o brilhantismo do Sr. Ministro Correia dos Santos, os cidadãos deste país são viciados numa matiné qualquer hospitalar, como o são com o tabaco, o café ou o álcool.
Portanto… taxe-se!
Pela nossa saúde.
Um relatório encomendado pelo Governo (e disponível num blog do site da TVI) avança várias propostas para o Sistema Nacional de Saúde, como por exemplo, a redução do número de isentos de taxa moderadora, a subida do valor das taxas e a criação de um novo imposto.
Segundo o estudo encomendado pelo Governo, cerca de 55 por cento da população está isenta do pagamento das taxas moderadoras. Face a estes valores é recomendado que apenas sejam abrangidas pela isenção pessoas com dificuldades financeiras e quem necessite de cuidados médicos continuados.
Como se 55 por cento da população não fosse um valor representativo da tal franja de cidadãos com dificuldades financeiras, face à realidade económica nacional.
Além disso, o estudo recomenda ainda uma redução da dedução fiscal no IRS das despesas com a saúde, dos actuais 30 para apenas 10 por cento. É ainda equacionada a criação de um imposto para a saúde, dependente dos rendimentos do utente.
Mas este estudo tem ainda a sua “cereja em cima do bolo”.
Assim, os doentes que fizerem um «uso excessivo» de consultas sem justificação clínica, nos serviços públicos de saúde, devem pagar mais, bem como a compartição pelo SNS das consultas de um utente, que não seja doente crónico ou não tenha de realizar tratamentos prolongados, deveria limitar-se a três por semestre.
Aliás parece-me óbvio que, excluindo os casos patológicos, qualquer cidadão desta república das bananas (mesmo sem bananeiras) tenha o prazer de necessitar de cuidados médicos, sempre que o tédio lhe assolar a alma.
Para o Ministério da Saúde e para o brilhantismo do Sr. Ministro Correia dos Santos, os cidadãos deste país são viciados numa matiné qualquer hospitalar, como o são com o tabaco, o café ou o álcool.
Portanto… taxe-se!
Pela nossa saúde.
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