As Câmaras Municipais deste inovador e sempre surpreendente país, vão passar a ter outro tipo de finalidade pública, com ou sem muito déficit: vão passar a ser Instituições Particulares (públicas) de Solidariedade Social.
Isto porque, se se concretizar o próximo acordo entre o Govenro e a Associação Nacional de Municípios (que terá de mudar de denominação social), o Estado vai transferir para as Câmaras 36.000 funcionários execedentes do sector da educação, e protocolar a transferência de responsabilidades de implementação e de construção de equipamentos na área da saúde e da acção social, para as Câmaras Municipais.
Quando a maioria das câmaras deste país se debate com problemas financeiros gravíssimos e com excessivos quadros de pessoal, eis que o governo decide dar uma "mãozinha" e complicar a realidade já em si preocupante.
Será que se vão transferir competências, ou desresponsabilizar o estado e afundar (ainda mais) o poder local?
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