Sempre fui adepto das chamadas terapias de choque.
Desde que coerentes e racionais, sempre entendi que a melhor forma de chamar a atenção, de promover uma opinião, de sensibilizar e educar civicamente, de apelar para uma causa, é criar uma sensação de "mal-estar", de desassossego, de dúvida, de alguma inquietude conscienciosa, através de mensagens e imagens chocantes.
No entanto, tal perspectiva só faz sentido se congruente com o objectivo final e com a temática em discussão.
A problemática da segurança rodoviária é um assunto que deveria ser constantemente discutido, perspectivado, planeado e fiscalizado.
A quantidade de mortes que se verificam anualmente nas nossas estradas assume contornos preocupantes e “estupidamente” absurdos.
Justifica-se portanto uma acção de todas as entidades directamente ligadas ao sector, por forma a serem criados mecanismos reguladores, fiscalizadores, sensibilizantes e educativos.
Mas todas as entidades… estatais e privadas.
Não apenas o Ministério da Administração Interna.
Não apenas um sector governativo que se assuma exclusivamente como “salvador da pátria” ou o centro de toda a sabedoria.
Não pode… nem nunca será capaz de o ser.
A prova está na campanha de sensibilização para a mortalidade infantil nas nossas estradas.
O que tem o avião a haver com o automóvel?! Sabendo-se que o transporte aéreo é o mais seguro!
Que impacto tem, a não ser no descrédito e na desvalorização do transporte aéreo, a relação entre o número de crianças que falecem nas nossas estradas com um avião cheio das mesmas?!
As crianças até estão todas satisfeitas por viajar no avião. O avião caiu?!
E o dinheiro que foi investido em tão errado sentido estratégico?!
Não daria para assegurar outras facetas da prevenção rodoviária, como acções de rua, nas praias, nas escolas, noutro tipo de sensibilização publicitária?!
Estrategicamente deficiente. Politicamente errado.
Desde que coerentes e racionais, sempre entendi que a melhor forma de chamar a atenção, de promover uma opinião, de sensibilizar e educar civicamente, de apelar para uma causa, é criar uma sensação de "mal-estar", de desassossego, de dúvida, de alguma inquietude conscienciosa, através de mensagens e imagens chocantes.
No entanto, tal perspectiva só faz sentido se congruente com o objectivo final e com a temática em discussão.
A problemática da segurança rodoviária é um assunto que deveria ser constantemente discutido, perspectivado, planeado e fiscalizado.
A quantidade de mortes que se verificam anualmente nas nossas estradas assume contornos preocupantes e “estupidamente” absurdos.
Justifica-se portanto uma acção de todas as entidades directamente ligadas ao sector, por forma a serem criados mecanismos reguladores, fiscalizadores, sensibilizantes e educativos.
Mas todas as entidades… estatais e privadas.
Não apenas o Ministério da Administração Interna.
Não apenas um sector governativo que se assuma exclusivamente como “salvador da pátria” ou o centro de toda a sabedoria.
Não pode… nem nunca será capaz de o ser.
A prova está na campanha de sensibilização para a mortalidade infantil nas nossas estradas.
O que tem o avião a haver com o automóvel?! Sabendo-se que o transporte aéreo é o mais seguro!
Que impacto tem, a não ser no descrédito e na desvalorização do transporte aéreo, a relação entre o número de crianças que falecem nas nossas estradas com um avião cheio das mesmas?!
As crianças até estão todas satisfeitas por viajar no avião. O avião caiu?!
E o dinheiro que foi investido em tão errado sentido estratégico?!
Não daria para assegurar outras facetas da prevenção rodoviária, como acções de rua, nas praias, nas escolas, noutro tipo de sensibilização publicitária?!
Estrategicamente deficiente. Politicamente errado.
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