“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

07 janeiro 2006

Cultura Aveirense

Referi aqui e aqui o meu profundo agrado pela escolha da Dra. Maria da Luz Nolasco para directora do Teatro Aveirense.
Por conhecer algo do seu trabalho, pela sua experiência profissional e, principalmente, por reconhcer a excelência do seu mandato como vereadora no pelouro cultural.

Contra vozes e contra nozes, foi, felizmente, nomeada.
E é com igual apreço que vejo a sua sensibilidade para abrir o teatro aveirense à cidade, dar-lhe maior amplitude e sentido comunitário... torná-lo menos elitista (entrevista ao JN de 06.01.2005).
Aguardo ansiosamente pelo projecto e pela programação.
E pela vontade de tranformar a apatia dominical.

7 comentários:

zé das enguias disse...

Embora esteja totalmente de acordo consigo quanto à nomeação e à qualidade da nomeada, bem como às capacidades para efectuar um excelente trabalho na TEMA, sempre achei que era preferível fazer do que falar. O projecto vai ainda no início e por isso achei extemporânea a entrevista. As ideias são boas e os objectivos igualmente. Deviam ser internos até serem alcançados.
Caro amigo, lembre-se que o único sítio onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

De acordo!
http://www.imparcialidades.blogspot.com/

Anónimo disse...

O público aveirense quer bons espectaculos e não companhias semi profissionais da região a fazer uma perninha. Quando passam Hair,Sons em Transito,Trovante,Kimmo Poihonnen e muitos outros a sala está cheia.E ainda vai-se fazer um estudo dos públicos culturais.Meu caro como é normal neste país muita treta e pouca acção.

Anónimo disse...

Este é o exemplo local daquilo que a administração faz ou faz mal.Mas tambêm temos o exemplo do D Maria II em que o director sabe pelos jornais que já tem alguem que o vai substituir e o recente exemplo do Ballet Gunbenkian que é extinto em dois tempos.Bons exemplos para todos os quadrantes.

Migas (miguel araújo) disse...

caro amigo Jorge
O facto de existiem programações culturais (teatro - dança - música - literatura - expressão plástica) denominada profissional e estruturada comercialmente, que isso seja sinónimo de qualidae por um lado e por outro não deixar de ser elitista.
A cultura tem que ser um espaço de todos, goste-se ou não.
E tem que dar espaço a todos, mesmo que isso signifique um maior populismo (diefrente de 'pimbalhada').
Todos devem ter o seu espaço, obviamente na dimensão lógica e proporcional.
E mais...
O que me pareceu mais importante no discurso da doutora foi a intenção de aproximar o teatro a todos e principalmente à familia, com espaços programáticos próprios e dirigidos. Não têm que ser grandes programações.
Basta que sirva ao domingo como factor de mobilização e espaço lúdico onde pais e filhos se divirtam mais que à frente de uma tv cada vez mais estupidificante ou passeios dos tristes a 20 km/hora até à Barra.
abraços

Anónimo disse...

Invejoso ?

Anónimo disse...

Ofrancoatirador.blogspot.com, post O grande equivoco respeito da inveja, 7-1-2006, Comments.