“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

29 novembro 2005

Politicamente correcta

a escolha do novo director artistico do Teatro Aveirense. Depois da feliz opção por Maria da Luz Nolasco para directora, o executivo demonstrou que Aveiro está acima da politiquice e dos compradios.
Independentemente das escolhas 'de confiança política' lógicas e óbvias para os lugares de administração, a câmara já tinha feito opções válidas e corajosas, muito para além da esfera partidária: Eng. Lusitana Fonseca na Aveiro-Digital, a continuidade da opção do executivo socialista em Paulo Amorim para o Aveiro Basket. Agora a escolha do encenador Rui Sérgio para director artístico do Teatro Aveirense. Membro da lista de candidatos à Câmara Municipal de Aveiro pelo Bloco de Esquerda, é, obviamente, pela qualificável experiência profissional (encenador e director-adjunto do teatro da trindade) e pelo seu 'aveirismo' que a câmara fez a opção e a proposta que o mesmo considerou de estimulante.
Está criada a dupla perfeita. Aveiro e a nossa cultura agradecem.
Acresce a transparência (tão almejada por muitos) dos procedimentos da câmara ao tornar publico a verba dispendida para este cargo - 1000 euros mensais e para o da respectiva gestão do TA - 2000 euros para Maria da Luz Nolasco (valor que isoladamente o anterior director Paulo Ribeiro auferia).

1 comentário:

Anónimo disse...

Diálogo imaginário:
- Ó Alberto, estive a pensar e se tu perderes as eleições ou se fores para ministro (à data só a primeira hipótese era piada), eu perco o saláriozinho de administrador...
- Não te preocupes, pá. Eu rebaixo-te para director e ficas a ganhar um balúrdio e com direito a choruda indemnização.
- Isso era bom, era. Mas não achas que o pessoal vai ficar chateado?
- Já te disse para não te preocupares. Comigo ninguém se mete. Se alguém levantar cabelo, eu lanço-lhe um artigo de jornal, daqueles em que invoco aquela alta ética que só eu tenho, e pronto.
- És um gajo porreiro, Alberto. Se tu te fores embora, faço-te uma homenagem. Palavra de administrador.