Com tanta azáfama madeirense no pós-eleições quase que me passava despercebido.
O “Debaixo dos Arcos” faz hoje 6 anos (entrou na escolaridade obrigatória).
Estava-se, à data, no dia 10 de Outubro de 2006.
Iniciava, desta forma muito simples “Por princípio... assim se começa”, um processo desprendido de qualquer presunção ou objectivo para além de uma mera satisfação pessoal ou vivência cívica, num simples gesto de exercício de um direito fundamental como o da liberdade de expressão e de opinião.
Tão simples quanto isso… sem preocupações de tempo, de estatísticas, de mediatismo.
Apenas a minha consciência, convicções, opinião e crítica.
Ao longo dos seis anos, enquanto muitos desapareceram, regressaram, surgiram, o “Debaixo dos Arcos” foi mantendo a sua regularidade (a desejada e possível), sem pausas consideráveis (a mais extensa de cerca de um mês por razões profissionais) acabando, por força das circunstâncias e de uma melhor clarividência, por se desdobrar em outros “espaços” mais direccionados e temáticas: “Trilhos Culturais”, “Câmara (O)culta”, “O meu Mundo da Bola” (partilhado, desde Junho de 2011, com a Mi Gonçalves) e, mais recentemente, "(In)Prensa" ou “Por Terras de Alavarium”.
E porque já foi nota introdutória, importa recuperar para a memória futura:
“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas sempre se encontraram e conversaram: o centro do mundo...
Aliás, não por acaso, era neste espaço que órgãos de comunicação social como o “Comércio do Porto”, “O Primeiro de Janeiro” e o “Jornal de Notícias” colocavam as suas primeiras páginas expostas as olhares mais atentos e críticos, para além das colectividades mais representativas da cidade.
Seis anos passaram, anos mais virão… quantos? Pouco interessa… até que a vontade o queira!
A todos os que por aqui passaram, passam, partilham e comentam, uma certeza: o “Debaixo dos Arcos”, mais as suas ramificações”, há-de falar sempre de forma livre, responsável, respeitadora, com sentido de democracia e daquilo que marca a cidade e as suas gentes: a liberdade!
2 comentários:
Parabéns :-) venham mais seis!
Marta... assim espero. E na tua companhia, também! :))
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