Um contrato de gestão do Estádio Municipal de Aveiro, a celebrar entre a EMA/CMA e o Beira Mar, esteve na origem, pelo menos pública, de uma crise política quer no interior do Executivo Camarário, quer nos partidos da coligação, provocando a perda da maioria no Executivo: quatro da Coligação, três do PS e os dois Vereadores "dissidentes" como independentes após perda da confiança política do PSD e do CDS.
A cerca de dois anos do final deste mandato o "quadro" político aveirense alterou-se e perspectiva algumas dificuldades para o trabalho autárquico, sendo certo que quem irá "perder" com todas as novas circunstâncias será sempre Aveiro e os Aveirenses.
E não será fácil a tarefa para o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro e para os outros três Vereadores a tempo inteiro que completam o Executivo.
Pelo menos a fazer fé nas declarações públicas prestadas e aos mais recentes acontecimentos.
Em Aveiro não há "silly season"...
Câmara de Aveiro: “Faremos tudo para chegar a 2013”, diz Élio Maia (fonte: Diário de Aveiro)
Câmara de Aveiro: Ana Vitória Neves avisa que não cede a “pressões e ameaças” (fonte: Diário de Aveiro)
Aveiro: Miguel Fernandes acusa Élio Maia de ilegalidade (fonte: Diário de Aveiro)
Miguel Fernandes coloca em causa legalidade da perda do regime de permanência. (fonte: Terra Nova)
Vereadores do PS acusam maioria de “esconder” auditoria do Tribunal de Contas. (fonte: Terra Nova)
Aveiro precisa, urgentemente, de paz!
3 comentários:
Élio Maia não sabe com quem se meteu. O Dr. Miguel Fernandes é um osso muito duro de roer, como se viu na Assembleia Municipal. E o Élio não tem coragem para ir a eleições, nem o PSD deixa. Vai cair.
Isso são pressupostos pessoais que não sei se corresponderão totalmente à verdade. Não acredito que o Executivo deixe de continuar as suas responsabilidades. Está criado o "braço de ferro".
Quanto a eleições antecipadas ou questões partidárias, não comento porque não tenho de responder por ninguém e não tenho posse de todos os elementos ou dados!
O facto é que nada disto é bom para Aveiro.
Já agora... Esta casa sempre foi "democrítica", aberta e pluralista. Mas preferencialmente gosta que quem a visita se identifique e não venha "às escondidas".
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