“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

24 julho 2008

A Verdade da Mentira

Ansiava pelo livro.
Comprei-o às 14.30 Hm e já está todo lido.
Só me resta afirmar convictamente:
1. Muito bem escrito.
2. Leitura fluída, intercalando, curiosa e interessantemente, retratos sociais e culturais do contexto.
3. CORAGEM. VERDADE. FACTOS. VALORIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES (leia-se PJ) E DE PORTUGAL. O que muitos denegriram e cobardemente" venderam aos Ingleses.
Comprei, por curiosidade e por deformação da licenciatura (concretamente o mediatismo em redor do caso), todos os livros sobre o caso. Destaco o livro de Luís Castro - "Por que adoptámos Maddie" uma vertente de análise da Comunicação Social e o livro do Jornalista Hernâni Carvalho
"Madie 129" do ponto de vista do Jornalismo de Investigação. Gostei dos dois. Mas não posso deixar de referir, por todas as razões (e sustentando o que aqui e no Diário de Aveiro fui afirmando) e mais algumas: este livro é, em relação à temática, SOBERBO.
Comprem, peçam emprestado... MAS LEIAM. Nem que seja só por ler. Vale a Pena.

2 comentários:

Didas disse...

Por acaso estou curiosa... e chateada com isso. Detesto ler estes livros de época. Mas que vou comprá-lo vou.

Migas (miguel araújo) disse...

Didas
Este não é um livro de Verão ou de Pai Natal.
Saiu oportunamente e em função da aquisição, por parte do auor, do direito à liberdade de expressão, tão limitado por força do sigilo profissional da função pública.
Mas vale a pena , pelo menos, ler.
Em determinados pontos é surpreendente porque revela coisas que até hoje eram, do domínio público, desconhecidas.
Não é mais um livro sobre a a Maddie.
É O Livro sobre a Maddie.
Sem subjecções, desprendido de interesses pouco claros, apenas pela honra e pela verdade pela justiça.
Claro, directo e escrito por quem liderou o caso e sabe do que fala.