Os portugueses são, de facto, um povo mergulhado num mar de contradições, sustentado num dos provérbios mais popular: “preso por ter … e preso por não ter …”.
Se até há bem pouco tempo nos indignávamos pela falta de higiene e segurança de tantos restaurantes, agora apontamos o dedo ao “excesso de zelo” de quem cuida da nossa saúde (ASAE).
Se há bem pouco tempo éramos, pura e simplesmente, burlados através de publicidade enganosa, contrafacção de produtos, adulteração de equipamentos e nem conseguíamos reclamar, agora que existe quem faça por nós tal trabalho, mesmo sem pedirmos, achamos que dão cabo da economia, do sustento de muitos (mesmo que à custa da fuga ao fisco e dos nossos impostos).
Somos claramente um país de ingratos.
Há algum tempo atrás, ninguém sabia a quem recorrer e onde o fazer para reclamar o que tinha por direito. Agora insurgimo-nos com aqueles que, escrupulosamente e ao abrigo da lei, apenas se limitam a defender os direitos comerciais e de saúde pública dos cidadãos. Mesmo sem pedirmos ou nos queixarmos…
Se até há bem pouco tempo nos indignávamos pela falta de higiene e segurança de tantos restaurantes, agora apontamos o dedo ao “excesso de zelo” de quem cuida da nossa saúde (ASAE).
Se há bem pouco tempo éramos, pura e simplesmente, burlados através de publicidade enganosa, contrafacção de produtos, adulteração de equipamentos e nem conseguíamos reclamar, agora que existe quem faça por nós tal trabalho, mesmo sem pedirmos, achamos que dão cabo da economia, do sustento de muitos (mesmo que à custa da fuga ao fisco e dos nossos impostos).
Somos claramente um país de ingratos.
Há algum tempo atrás, ninguém sabia a quem recorrer e onde o fazer para reclamar o que tinha por direito. Agora insurgimo-nos com aqueles que, escrupulosamente e ao abrigo da lei, apenas se limitam a defender os direitos comerciais e de saúde pública dos cidadãos. Mesmo sem pedirmos ou nos queixarmos…
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