Praticamente a dois anos de se comemorar o 2º centenário ou bi-centenário do nascimento de José Estêvão, recordamos hoje a sua morte (4.11.1862).
E recordamos também o seu papel pela política, na maioria dos casos, pela independência, pela frontalidade e pela verdade. Sem esquecer a sua importância e papel preponderante no desenvolvimento da região de Aveiro.
A sua acção parlamentar foi pugnada por um conjunto de projectos de interesse para a zona de Aveiro, com destaque para a construção de um novo edifício para o liceu, a passagem por esta cidade da linha férrea que ligaria Lisboa ao Porto, a dragagem da barra e as obras de melhoramento portuário e iluminação da costa.
Para além das suas habituais tarefas políticas, José Estêvão privilegiou a Confederação Maçónica Portuguesa, da qual foi eleito Grão-Mestre, por influência das tradições maçónicas na família, já que seu pai pertencera à loja que em 1823 funcionava na Quinta dos Santos Mártires, em Aveiro.
Entre 1861 e 1862 José Estêvão está ainda envolvido na fundação, em Aveiro, de um asilo para a infância desvalida, o que faz com meios financeiros da Maçonaria. Com tal actividade pretendeu demonstrar que a “filantropia liberal” podia ser tão activa e operante como a caridade religiosa.
Quando a 4 de Novembro de 1862, um acidente vascular cerebral lhe veio ceifar a vida aos 53 anos de idade, já tinha proferido cerca de 1500 intervenções parlamentares e era uma das figuras mais conhecidas da política portuguesa e símbolo da história de Aveiro.
1 comentário:
Relativamente ao baixo vouga, convido todos os amigos a passarem no meu blogue.
Obrigado
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