A morte é sempre estúpida. Sim! Pura e simplesmente, estúpida. Seja com quem for… seja em que circunstância for.
A desculpa é sempre a mesma: é a vida! Eu diria então que “bosta” de vida.
Todos nós, pelo menos a partir de uma determinada idade, sabemos que a condição existencial do homem é sempre a mesma: nasce, cresce e morre. É este o fado da vida humana. Não há alternativa.
Mas por mais compreensível que seja esta realidade (que, em determinadas circunstâncias e momentos, nos trás à memória a inevitável questão: então que sentido tem tudo isto?), não conseguimos ser indiferentes a uma revolta e angústia interiores, quando alguém deixa esta vida terrena e parte para, por muitos conceitos, crenças e fé que se tenham, não se sabe bem para onde.
Ainda mais nos dói, quando esse alguém nos diz algo, nos é próximo, nos faz recordar a vida nos seus momentos bons e maus e nos obriga a gritar (mesmo que num silêncio agudo) bem alto: NÃO! Todos menos esse…
O problema é que esse (e nós) também faz parte do “todos”.
E faz parte também de nós.
Do nosso imaginário, do nosso tempo de juventude, de quando nos sentíamos donos e senhores do mundo, da sociedade, da intervenção, da nossa fé.
Nos sentíamos no direito e com direito a contestar, a apoiar, a marcar a diferença. A entregarmo-nos de corpo e alma (às vezes mais o corpo outras vezes só a alma) às nossas convicções, às nossas lutas.
Muitas vezes dizemos que o mundo ficou mais pobre quando alguém mediático, importante nos sectores da sociedade, morre.
TRETAS!
O mundo, o nosso mundo, fica mais pobre apenas quando alguém, por quem nutrimos o respeito e a amizade, nos “deixa”. Aí sim… a vida estremece.
O mar tirou-te a vida… O mar ficou mais cheio com a nossa dor e as nossas lágrimas.
Silvino Oliveira… Até sempre, comanheiro.
A desculpa é sempre a mesma: é a vida! Eu diria então que “bosta” de vida.
Todos nós, pelo menos a partir de uma determinada idade, sabemos que a condição existencial do homem é sempre a mesma: nasce, cresce e morre. É este o fado da vida humana. Não há alternativa.
Mas por mais compreensível que seja esta realidade (que, em determinadas circunstâncias e momentos, nos trás à memória a inevitável questão: então que sentido tem tudo isto?), não conseguimos ser indiferentes a uma revolta e angústia interiores, quando alguém deixa esta vida terrena e parte para, por muitos conceitos, crenças e fé que se tenham, não se sabe bem para onde.
Ainda mais nos dói, quando esse alguém nos diz algo, nos é próximo, nos faz recordar a vida nos seus momentos bons e maus e nos obriga a gritar (mesmo que num silêncio agudo) bem alto: NÃO! Todos menos esse…
O problema é que esse (e nós) também faz parte do “todos”.
E faz parte também de nós.
Do nosso imaginário, do nosso tempo de juventude, de quando nos sentíamos donos e senhores do mundo, da sociedade, da intervenção, da nossa fé.
Nos sentíamos no direito e com direito a contestar, a apoiar, a marcar a diferença. A entregarmo-nos de corpo e alma (às vezes mais o corpo outras vezes só a alma) às nossas convicções, às nossas lutas.
Muitas vezes dizemos que o mundo ficou mais pobre quando alguém mediático, importante nos sectores da sociedade, morre.
TRETAS!
O mundo, o nosso mundo, fica mais pobre apenas quando alguém, por quem nutrimos o respeito e a amizade, nos “deixa”. Aí sim… a vida estremece.
O mar tirou-te a vida… O mar ficou mais cheio com a nossa dor e as nossas lágrimas.
Silvino Oliveira… Até sempre, comanheiro.
2 comentários:
A vida é efémera.
a morte é certa pelo que é ingrata
Lamentamos a morte de alguém, é um pouco de nós que também se perde
Cara C. Valente
Obrigado pela compreensão e pelo respeito.
Um bem haja
Cumprimentos
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