Publicou este fim-de-semana a sua última edição.
Pessoalmente era um facto que estranhava ainda não ter acontecido.
O jornal foi um projecto político-jornalístico surgido de um desafio (a uma boa mesa) de Paulo Portas a Miguel Esteves Cardoso.
E é verdade que durante alguns anos resultou.
Foi diferente, soube ocupar um espaço próprio e priveligiado, soube impôr-se a um "hsitórico" Expresso.
Cometeu erros, como todos os jornais, mas teve um peso e um papel determinante na vida política portuguesa, concretamente no tempo do governo do prof. Cavaco Silva.
Foi claramente, independentemente de se gostar ou não, uma referência jornalística e política (não partidária, ressalve-se) à época.
Mas com a saída dos seus dois fundadores, com a passagem muito discreta de Constança Cunha e Sá e do esforço de Inês Serra Lopes em revitalizar a irreverência do "Indy", o que é certo é que o jornal perdeu, nessa altura, identidade e objectividade.
Ou seja, entrou em coma.
Bastava esperar mesmo pelo seu encerramento.
O interessante do processo poderá residir no seu timing.
Assistimos à reentré política, com tudo o que isso possa significar de político e de jornalístico e, curiosamente, ao aproximar do lançamento de um novo semanário - O Sol (dessidências do Expresso).
Paz à sua alma... Ponto Final!
3 comentários:
A culpa foi dos artigos da Pimpinha Jardim!!!
A Pimpinha chegou a escrever no Independente?!? Ao ponto que chega um jornal...
Pois é meus caros...
Mas também vos digo que entre a tal jet7 Pinpinha e a pseudo-comentadora política que foi directora - Constança Cunha e Sá, venha o diabo e escolha.
É por essas e por outras.
Cumprimentos
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