“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

03 setembro 2006

Surpresa?! Porquê?!

O Independente fechou.
Publicou este fim-de-semana a sua última edição.
Pessoalmente era um facto que estranhava ainda não ter acontecido.
O jornal foi um projecto político-jornalístico surgido de um desafio (a uma boa mesa) de Paulo Portas a Miguel Esteves Cardoso.
E é verdade que durante alguns anos resultou.
Foi diferente, soube ocupar um espaço próprio e priveligiado, soube impôr-se a um "hsitórico" Expresso.
Cometeu erros, como todos os jornais, mas teve um peso e um papel determinante na vida política portuguesa, concretamente no tempo do governo do prof. Cavaco Silva.
Foi claramente, independentemente de se gostar ou não, uma referência jornalística e política (não partidária, ressalve-se) à época.
Mas com a saída dos seus dois fundadores, com a passagem muito discreta de Constança Cunha e Sá e do esforço de Inês Serra Lopes em revitalizar a irreverência do "Indy", o que é certo é que o jornal perdeu, nessa altura, identidade e objectividade.
Ou seja, entrou em coma.
Bastava esperar mesmo pelo seu encerramento.
O interessante do processo poderá residir no seu timing.
Assistimos à reentré política, com tudo o que isso possa significar de político e de jornalístico e, curiosamente, ao aproximar do lançamento de um novo semanário - O Sol (dessidências do Expresso).
Paz à sua alma... Ponto Final!

3 comentários:

João Branco disse...

A culpa foi dos artigos da Pimpinha Jardim!!!

Francisco Dias disse...

A Pimpinha chegou a escrever no Independente?!? Ao ponto que chega um jornal...

Migas (miguel araújo) disse...

Pois é meus caros...
Mas também vos digo que entre a tal jet7 Pinpinha e a pseudo-comentadora política que foi directora - Constança Cunha e Sá, venha o diabo e escolha.
É por essas e por outras.
Cumprimentos