“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

23 setembro 2006

Impedimentos

Eram 5:03 Hm da manhã. Batem à porta.
Será chuva?! Será vento?! Gente não é concerteza. É o Outono que bate assim.
Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, no preciso momento em que o dito tocou à campainha - aproveitando o único dia em que o "dia" é igual à noite, entrámos no Outuno. No preciso instante em que o Sol corta o equador celeste.

Um corte tão incisivo, como o é o corte que o Governo pretende "talhar" em relação à sobrevivência do poder autárquico.
Infelizmente Aveiro, também dela consta.

6 comentários:

Terra e Sal disse...

Ó Migas devemos transformar o trágico em cómico.

Já viu a sorte que Aveiro teve?
Imagine que tínhamos Aveiro com o mesmo atraso em que vivíamos antes da nossa modernização...

Com este governo que corta tudo a direito, ou torto, estávamos tramados...
O que temos e é muito e bom, está no papo...
Já ninguém nos pode tirar...

Estou admirado,nunca pensei...
Pensava que era só a de Aveiro,a endividada.
Pelos vistos foi tudo à tripa forra por aí abaixo.
Não são todas socialistas, pois não?
Um abraço.

Kalinka disse...

OLÁ MIGUEL ARAÚJO

OUTONO chegou e com ele alguma chuva que já fazia falta.
Gosto do Outono.
POIS É, O GOVERNO QUER BARRAR O ACESSO AO CRÉDITO A 205 MUNICÍPIOS ATÉ 2014.
BARREIRO - SESIMBRA - SETÚBAL - SEIXAL todas aqui tão perto também levam com a fouce...
MOITA não está na lista...vá lá.
A ver vamos onde este Governo vai parar, com tantos cortes...
...sem comentários...

Beijos ternos.

Migas (miguel araújo) disse...

Caro Terra & Sal
Começemos pelo "The End".
Nem todas são socialistas. Nem sei qual a percentagem. Nem sei se isso é relevante para mim.
O que sei é que existe um problema de saúde pública financeira grave.
O que sei é que a próxima lei do financiamento local não me parece ir resolver a situação. Quanto muito estancá-la, o que, analisando o reverso a medalha, já não é mau.
Mas o que me parece importante, independentemente do sector partidário, é que muitas autarquias viveram acima das suas possibilidades. E nem a questão da "obra feita" me parece incisiva. Porque se há obra que merece e tem que ser feita, outra há que me parece ter sido realizada por sumptuosidade.
E não comece já a preparar a sua arma para me atingir fugazmente.
Não me refiro a Aveiro. Ou melhor... não me refiro só a Aveiro.
Mas se reparar na lista, existem municípios com expressividdae muito baixa e com valores de individamento deveras imprissionantes. Diria mesmo ultrajantes, face à realidade económica que o país atravessa há já alguns anos.
Isto está muito complicado!
Um abraço

José Manuel Dias disse...

Finalmente temos um Governo que põe ordem em autarquias despesistas.
Haja equilíbrio. E este Governo tem-no...

Terra e Sal disse...

Migas:
Maldades não !
Cite-me uma obra em Aveiro que seja só sumptuosidade.
Não devemos ser ingratos.
O seu a seu dono.
É pena que a autarquia esteja endividada, não tanto como se quis fazer constar.
Reconheça que estamos bem, que há equilibrio ente o que se fez e o que se deve.
Afinal a divida está longe do que apregoavam para disfarçar incapacidades.
Tivemos um cometa nos céus e foi lindo enquanto existiu, agora acabou.
E cometas aparecem, só de século a século, já não vai ser no seu tempo nem no meu, talvez dos nossos filhos.
Vamos continuar a nossa vida e sujeitarmo-nos afinal aquilo que merecemos.
Para finalizar:
Parece que o Dr. Raul Martins que voce na sua maldade politica baptizou de "Margem Esquerda" está de volta.

Um abraço

Migas (miguel araújo) disse...

Meu caro amigo Terra&Sal
Maldades?! Eu?!
Este seu indefectível "rato de sacristia", mesmo sem igreja fixa?!
Não meu caro.
Olhe que não. Olhe que não.
Não fui ingrato, nem quiz, não quero (e como sabe, não posso) ira tão longe em tão consideráveis argumentações.
Não me referi a Aveiro. Ou melhor, não me referi apenas a Aveiro.
Mas a minha costela aventureira ainda me permite que lhe diga que tanto aqui, como em qualquer outro lugar deste rectângulo à beira-mar plantado e que os nuestros hermanos estão mortinhos para albarroar, foi feita obra. Uma necessária, outra dispensável.
Pediu-me para não ser ingrato. Não sou.
Não seja o meu caro tão tendencioso.
Quanto ao Dr. Raúl Martins... faz falta a outra margem, para que o rio corra, pelo seu curso natural, até ao mar.
Um forte abraço