Matematicamente o que foi hoje promulgado pelo Ex.mo Senhro Presidente da República, foi uma claro atentado à matemática e à democracia.
À matemática porque 1 passou a ser igual a 3.
À democracia porque o valor, a "vocação" e a capacidade política inerente a cada ser humano, independentemente do seu sexo, cor ou religião, terminará nas próximas eleições em 2009. Ou os partidos políticos elaboram as suas listas eleitorais em função da legislação agora aprovada e incluem o número necessário de mulheres (nem que seja a partir do último lugar) independentemente da sua disponibilidade e da sua capacidade, fazendo valer esse lugares, não por questões de valorização das candidatas, mas sim tranformando-as na recepção da subvenção estatal.
Ou infringem a lei e o papel da mulher da política fica reduzido à capacidade financeira dos partidos em conseguirem compensar ou não as multas a pagar ou o valor monetário a receber, que será inferior ao previsto.
Uma lei apresentada pelo Partido Socialista, que curiosamente, apesar dos seus fundamentos, não soube exemplarmente colocar em prática no Parlamento ou no Governo.
Uma lei obviamente para testar em 2009, se até lá nada for alterado.
Uma verdadeira lei de verão!
5 comentários:
Viva Miguel:
Neste caso é curiosa a semelhança de posições, e de argumentos, do CDS/PP com a do PCP...porque será?
Um abraço,
Pois! Tudo isto é triste..., tudo isto..., é o nosso fado!
Cpts
Viva Mostardinha
Tem toda a razão.
Aliás podia-lhe estar aqui a massacrar o seu tempo e paciência com mil e um fundamentos politico-ideológicos.
As histórias da minha avó diziam: os extremos tocam-se.
Neste caso concreto as razões são meramente racionais: menos democracia, menos responsabilidade, menos respeito pelas mulheres e pelas suas capacidades (porque não se limita antes o número de homens?!), por intromissão excusada no foro opcional de cada partido.
E, deixe-me que lhe diga que a questão não é entre o cds e o pcp.
É entre a apatia e o politicamente correcto da cobardia do psd em não assumir oposição ao presidente da república, pela factura que tem de pagar referente ao apoio eleitoral.
É que para os laranjas, neste caso concreto, nem sim, nem não... antes pelo contrário.
Pessoalmente, sem qualquer questão político-partidária, a mim sempre me ensinaram que na matemática 1 é igual a 1.
Cada um vale o que vale e as pessoas não são dados percentuais ou estatísticos. Têm ou não têm valor.
Cumprimentos paritários.
Cê num me visita mas eu te visito e pronto! Tá ruim, mas tá bom! He, he.
abraços
Kafé.
Caro Kafé Roceiro.
Tá engando meu caro.
Vou aí tomar um cafezito todos os dias.
Sem falhar nenhum.
Posso é só beber o delicioso e ficar por aí, mesmo em silêncio.
Mas acredite que não falho.
Cumprimentos
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