“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

21 março 2006

Pela nossa saúde

O Ministro da Saúde - Dr. Correia Campos, anunciou recentemente, em entrevista à RR e Público, a liberalização do preço dos medicamentos praticados pelas farmácias, aplicando um tecto máximo.
Quais as vantagens para o doente/consumidor?!
Poucas... para não dizer mesmo, nenhumas.
Não acredito que as farmácias estabeleçam critérios concorrenciais entre si.
Não existe muita liberdade de opção do doente/consumidor, já que o critério opção caberá sempre (e ainda bem) ao médico.
No recorrer considerável à chamada "farmácia de serviço", o doente/consumidor não tem alternativa de opção por um preço concorrencial.
O efeito comparticipação torna-se socialmente injusto e diferenciado para a população, já que a diferença entre a comparticipação e o valor pago pelo utente pode tornar-se variável de farmácia para farmácia.
Conhecido estado da saúde em portugal, com o encerramento de inúmeras urgências e centros de saúde, com o agravamento das taxas moderadoras, com a descomparticipação dos medicamentos e tratamentos, o ministro vive uma saúde utópica com as Unidades de Saúde Familiares e a livre concorrência famacêutica.
Volto a repetir o que aqui referi por diversas vezes: pela sua saúde, não adoeça!

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