do que referi Aqui (Soarismos...) após a entrevista ao candidato Mário Soares na TVI.
E que melhor confirmação poderia ter após ler o artigo (envolvente e profundamente analítico) de António Barreto, no público de 6.11.05: "Os Erros de Soares".
Nunca fui politicamente próximo do Dr. António Barreto. No entanto (a vida tem destas curiosidades) desde muito novo nutri uma admiração pela sua figura e inteligência. Primeiro porque a minha mãe (de direita e reformada do Ministério da Agricultura) sempre se referiu a António Barreto como o melhor ministro da agricultura com quem trabalhou. Segundo porque sempre 'bebi' (filtrando o que me parecia desajustado à minha visão do mundo, da sociedade e da política) sofregamente as suas palavras na tertúlia que mantinha com Pacheco Pereira e Miguel Sousa Tavares, há uns anos atrás na SIC.
E que melhor confirmação poderia eu ter da minha análise, vindo de alguém marcadamente de esquerda?!
Basta-me referenciar o último ponto do seu artigo:
"Por sua vontade e decisão, Soares encabeça hoje um combate fora de tempo e fora da actualidade. Sem, aparentemente, argumentos políticos nacionais pesados, busca uma campanha de luta pessoal. Ora com Alegre, ora com Cavaco. Corre o risco de apenas obter, como resposta, o silêncio. Corre o risco de ficar sozinho na arena. À procura de adversário. E, com ele, a esquerda e o seu partido." (António Barreto - Retrato da Semana - jornal O Público - 06.11.2005).
Simples, lógico e politicamente do mais correcto.
E que melhor confirmação poderia ter após ler o artigo (envolvente e profundamente analítico) de António Barreto, no público de 6.11.05: "Os Erros de Soares".
Nunca fui politicamente próximo do Dr. António Barreto. No entanto (a vida tem destas curiosidades) desde muito novo nutri uma admiração pela sua figura e inteligência. Primeiro porque a minha mãe (de direita e reformada do Ministério da Agricultura) sempre se referiu a António Barreto como o melhor ministro da agricultura com quem trabalhou. Segundo porque sempre 'bebi' (filtrando o que me parecia desajustado à minha visão do mundo, da sociedade e da política) sofregamente as suas palavras na tertúlia que mantinha com Pacheco Pereira e Miguel Sousa Tavares, há uns anos atrás na SIC.
E que melhor confirmação poderia eu ter da minha análise, vindo de alguém marcadamente de esquerda?!
Basta-me referenciar o último ponto do seu artigo:
"Por sua vontade e decisão, Soares encabeça hoje um combate fora de tempo e fora da actualidade. Sem, aparentemente, argumentos políticos nacionais pesados, busca uma campanha de luta pessoal. Ora com Alegre, ora com Cavaco. Corre o risco de apenas obter, como resposta, o silêncio. Corre o risco de ficar sozinho na arena. À procura de adversário. E, com ele, a esquerda e o seu partido." (António Barreto - Retrato da Semana - jornal O Público - 06.11.2005).
Simples, lógico e politicamente do mais correcto.
Obrigado Doutor.
Sem comentários:
Enviar um comentário