O fundador do “Clube dos Pensadores”, Joaquim Jorge, vai apresentar o seu livro "Blogue do Clube dos Pensadores", no dia 4 de Novembro, sexta-feira, pelas 21.30 horas, no auditório da Assembleia Municipal de Aveiro.
A
iniciativa conta com a presença do Presidente da Mesa da Assembleia
Municipal, Miguel Capão Filipe, e a apresentação da obra e do autor
estará a cargo de Sérgio Loureiro.
Para Joaquim Jorge, fundador de um representativo espaço público de cidadania e debate livre de ideias, “fazer
um livro, hoje em dia, é uma banalidade. Apetece-me dizer que há mais
gente a fazer livros do que a lê-los. O livro foi uma forma de registar o
que faço mas também de chegar às pessoas por outro meio. Até agora
chegava pelos debates, blogue, imprensa, rádio, televisão, artigos de
opinião. Um livro é algo que é pessoal, próximo e fica ad perpetuam.
Fazer um nome é muito difícil e este nome ‘Clube dos Pensadores’ está
feito. Daí ser mais fácil descodificar do que se trata. Este livro é
para pessoas que querem pensar e reflectir. O pensamento não tem grau de
ensino e não é só para intelectuais. As pessoas devem formar uma ideia
dos assuntos com que se debatem no dia-a-dia e não pensar na morte da
bezerra.”
O “Clube dos Pensadores” tem como
finalidade combater a abulia e a indiferença. Lutar contra a rígida
ortodoxia partidária e evitar seguir uma estratégia duramente
partidária. As habituais fixações partidárias impedem o descobrimento de
novos meios e ideias.
Deve-se procurar estabelecer relações de
respeito com todos que o queiram. A política não pode ser sempre um
caminho decepcionante. A ideologia política é o momento e não se deve
ser uma mescla de ignorância e arrogância. A culpa é sempre dos outros, a
resposta sensata, consiste em reflectir um pouco e valorar até que
ponto os nossos problemas foram criados por nós próprios. É um estímulo a
reinventar a democracia.
O “Clube dos Pensadores” é um
espaço de activismo cívico e uma nova forma de participação cívica,
procurando aproximar os eleitos e eleitores. Lutar contra o desinteresse
por parte dos cidadãos e desconfiança nas instituições. Os cidadãos
acreditam cada vez menos nos políticos, sendo prova disso a fraca
participação nos actos eleitorais. Em política, é preciso vê-la por
dentro e por fora sob o ponto de vista do que é a política e de quem não
gosta da política. Há bons políticos, mas é importante ter-se cuidado
com as suas atitudes e comportamentos. A melhor forma de incutir
confiança e respeito é «o exemplo que o nosso poder tem de ser igualado
pelo poder do nosso exemplo», as instituições públicas estarem ao
serviço das pessoas e não aos interesses e objectivos particulares e
partidários.
Há gente que já perdeu a fé nos políticos e
no país. Estão fartos de sorrisos brancos, fatos escuros, interesses
obscuros, demagogia, broncos e insultos. Um palavreado contínuo, uma
retórica brilhante vazia de conteúdo e inacção.
Como diz Michel
Maffesoli, «o político é o contrário do que é a democracia; agora são
uns poucos, uma aristocracia, quem governa». Esta saturação e
insurgência para com os partidos e políticos além de levar à indiferença
pode levar à ruptura do sistema.
Pelo “Clube dos
Pensadores” já passaram nomes como Pedro Passos Coelho, Bagão Félix,
Manuel Maria Carrilho, Paulo Portas, Jerónimo de Sousa, Paulo Rangel,
Alberto João Jardim, António José Seguro, Pedro Santana Lopes, Francisco
Loução, Medina Carreira, Marinho Pinto, Manuel Alegre, Rui Rio,
Fernando Nobre, Luis Filipe Menezes, Carvalho da Silva, entre outros.
Notas complementares:
1 comentário:
Agradecido pela divulgação.
Um forte abraço
JJ
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