Curiosa a celebração, neste ano de 2011, do Dia de Portugal, Camões e das Comunidades.
Não que a celebração em si tenha trazido qualquer tipo de novidade em relação a anos anteriores, mais pormenor, menos pormenor. E o facto de ter tido lugar em Castelo Branco.
Mas face à realidade política, económica e social que vivemos nos dias presente, reveste-se (ou deveria revestir-se) de especial relevância a celebração de um país à deriva, com clara necessidade de um esforço colectivo determinante para fazer face aos desafios (duros e difíceis) que se avizinham. Por outro lado, celebrar, nos dias de hoje, as Comunidades é o mesmo que lembrar, não só todos os que há alguns anos decidiram procurar melhores "sortes" noutras paragens, mas todos aqueles, principalmente os jovens recém-licenciados, que só encontram oportunidades profissionais fora do seu país.
Nunca um feriado do dia 10 de Junho - Dia de Portugal, Camões e das Comunidades teve tão concreta e real contextualização e perfeito enquadramento com a realidade que vivemos.
Por outro lado, merece especial destaque este excelente retrato social presente no discurso de António Barreto nas comemorações de hoje do Dia de Portugal, Camões e das Comunidades.
Como sempre carregado de uma visão social perfeita, de um retrato realista dos tempos que vivemos e com uma excelente perspectiva futura.
Como sempre, António Barreto apresenta-se como uma personalidade ímpar no panorama intelectual português.
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