(podia também ser o meu espaço "A Ler os Outros...")
A TSF realizou, no dia 28 de Abril, o seu Fórum com a presença de José Sócrates.
As reacções foram intempestivas, extemporâneas e acusatórias quanto à isenção da TSF.
De tal forma que a Jornalista Ana Catarina Santos da TSF, que eu prezo e admiro, teve a sua própria reacção de descontentamento pela forma como a "sua" rádio estava a ser atacada: O "caso" TSF
Não pretendo estar a "esmiuçar" o texto da Ana Catarina até porque, no essencial, concordo inteiramente com o que ela escreveu. Apesar de eu achar que, hoje, os órgãos de comunicação social têm muito pouco de isenção, sofrem inúmeras pressões, estão muito vulneráveis e perfeitamente à mercê dos grupos económicos que os tutelam (ou o governo, no caso da RTP). Refiro-me a questões editoriais e não ao desempenho dos seus profissionais. E de facto, o Fórum TSF de 28.04.2011 não foi um Fórum TSF normal, em todos os seus aspectos.
Mas à parte disso, o que me importa referir e comentar, vem no seguimento do que aqui referi em relação ao que se perspectiva nas próximas eleições legislativas de 5 de Junho.
A questão é preocupante, principalmente para quem não espera uma reeleição de José Sócrates à frente da governação do país. Mas a verdade, como referi, é que "não se ganham eleições apenas com o desgaste do governo ou com a insatisfação do eleitorado". Ganham-se eleições não cometendo erros (ou cometendo o menor número de erros possíveis). Ganham-se eleições apresentando-se propostas concretas, alternativas, decisivas.
E ganham-se eleições com uma máquina comunicacional bem estruturada, bem montada, perspicaz e atenta a todos os pormenores. E isto nada tem de subversivo... é, tão simplesmente, marketing político.
É tão simplesmente os novos processos de comunicação política, nos dias de hoje.
E foi isso que, em grande parte, aconteceu no dia 28 de Abril de 2011.
A máquina política (mais que oleada) do Partido Socialista... infelizmente, sem resposta do lado social-democrata!
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