“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

22 outubro 2009

Para quantos anos?!

Ficou, hoje, a conhecer-se o próximo elenco ministerial do governo que será apresentado ao Presidente da República e à Assembleia da República.
Um governo totalmente socialista (ou da responsabilidade de José Sócrates) fracassadas as possíveis coligações (embora previsível) com os partidos com representação parlamentar.
Há, em relação ao acto eleitoral legislativo, às perspectivas que foram apresentadas e às propostas socialistas para Portugal ("Avançar Portugal), uma clara decepção e desengano: um Novo Governo, com muitos rostos "velhos" e de políticas "velhas".
Para os 16 Ministérios, José Sócrates escolheu 8 novos governantes: Alberto Martins (Justiça), António Serrano (Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas), António Mendonça (Obras Públicas, Transportes e Comunicações), Dulce Pássaro (Ambiente e Ordenamento do Território), Helena André (Trabalho e Solidariedade Social), Isabel Alçada (Educação), Gabriela Canavilhas (Cultura) e Jorge Lacão (Assuntos Parlamentares).
Se nos podemos regozijar, ou pelo menos conceder o "benefício da dúvida" com as alterações na Agricultura, na Educação, nas Obras Públicas e nos Assuntos Parlamentares, o mesmo já não será tão evidente com as alterações na Justiça e no Trabalho e Solidariedade (dois ministros que se esperava continuidade).
Mas as surpresas não ficam por aqui: precisamente Vieira da Silva ex-ministro do Trabalho e da Solidariedade Social muda-se de "armas e bagagens" para a Economia e Inovação. Acrescentando-se a verdadeira "cereja em cima do bolo": Augusto Santos Silva (ex-Assuntos Parlamentares), o Ministro "malhador" vai assegurar os destinos da Defesa Nacional (pasme-se). Que se cuidem os militares... ou o ministro, claro!
Mas ainda não terminaram os pasmos.
Se eram perspectivadas e tidas como evidentes (por força do trabalho desenvolvido, diga com justiça) as continuidades de Pedro Silva (Presidência), Ana Jorge (Saúde), Luís Amado (Negócios Estrangeiros), e, claro, o Ministro anti-crise Teixeira dos Santos (Estado e Finanças), já o mesmo não se pode dizer da continuidade do Ministro da Administração Interna, Rui Pereira e do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.
Depois disto, aguardam-se novos desafios: um governo para todo o mandato ou a prazo (se não na totalidade, sectorial).
(créditos: fonte da informação Expresso on-line; foto Lusa via RTP)

Sem comentários: