“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

18 agosto 2009

Lista da Coligação...

Na entrega das Listas às Autárquicas, o PS confirmou o que já se sabia (que era público).
Faltava a confirmação e o desvendar do véu, da lista da Coligação "Juntos por Aveiro" (pode ser consultada aqui - via Noticias de Aveiro).
Estão lançados os dados, oficialmente. E já falta pouco para o "veredicto"...

3 comentários:

Terra e Sal disse...

Meu caro Migas:
Acho que esta coisa de coligações, alianças assim e assado, é um modo de adulterar as “doutrinas” que cada partido diz ter.
Melhor seria meter no lixo os princípios que dizem ser um código de conduta.
O seu ex-CDS não pode com o PSD ,e o contrário também é verdade. São como aqueles casais há muito fartos um do outro em “negócios” do amor. Em casa são uma desgraça, na rua, andam aos beijinhos a enganar o povo.
Chegar ao poder através de coligações antagónicas nos seus princípios, não é ganhar o poder, é roubá-lo, é assassinar o partido que é mais votado nominalmente.
Sabemos que há coisas que a lei permite, mas nem por isso deixam de ser imorais.
Por outro lado, e como para grandes males grandes remédios, a esquerda em Aveiro devia ir coligada, e não vai.
Penso que não seja por causa das imoralidades que citei, mas lá terão as suas razões.
E como quem tem o “poder” é que "manda" vamos lá a ver no que isto tudo vai dar,mas o "esquema" só para um lado não é justo.
Um abraço.

Anónimo disse...

chamar coligação é um eufemismo.
é um ajuntamento de pessoas, em que umas (as principais)só pensaram em manter os tachos e a grande maioria foram porque acreditram que ainda era possivel. Houve outras como eu que foram enganadas.

Migas (miguel araújo) disse...

Meu caro amigo Terra e Sal
Em relação às coligações, tenho duas visões diferentes. Longe vão os tempos da AD que é necessário contextualizar à época política. No caso da política nacional, concordo consigo na análise que fez. É, do meu modesto ponto de vista, preferível, aconselhável, moral (como refere), os entendimentos pós-eleitorais do que as coligações, que na hora da verdade, nos balanços finais dão em nada (veja o caso da Câmara de Lisboa, por exemplo, que tem uma carga politico-partidário, muito grande).
Mas no caso autárquico, seja em que moldes e com que partidos for, já não me parece tão imoral, como refere. Até acho óbvio a questão das coligações. E até vou mais longe: atrevo-me a dizer-lhe que seria 100% a favor de eleições autárquicas com listas de movimentos de cidadãos e não de partidos políticos. Porque a política autárquica é a que representa a maior proximidade com o cidadão, com o sentido cívico do direito à cidadania e a que está mais próxima das necessidades primárias e vitais das comunidades e das pessoas.
Daí que não me reveja nessas questões de direitas, centros e esquerdas nas eleições autárquicas.
Quantos socialistas não votaram, vezes seguidas, por exemplo, no Dr. Girão Pereira?! Não deixaram de ser socialistas e de esquerda por causa disso…
Um forte abraço e desculpe a demora na resposta mas as solicitações têm sido muitas…