Quando o jornalismo não é cuidado ou não tem cuidado com as rasteiras linguísticas do Português.
Não teria sido preferível outro título para o Expresso... um talvez com menos probabilidades de leituras paralelas?
Isto em cima da tomada de posse do novo presidente americano, Barack Obama. É "galo".
2 comentários:
Acho que também é exagero da sua parte. Durante 4 anos a palavra "negro" vai ser proibida de se utilizar sempre que falarmos de Barack Obama?
Se eles vão ter os piores índices de desemprego dos últimos anos, que palavra é que queria que eles usassem?
Um ano complicado?
Qual é o problema de dizer "um ano negro no desemprego"?
Se fosse "um ano negro na casa branca" compreendia perfeitamente, agora neste caso acho que toda a gente com o mínimo de bom senso não irá fazer "leituras paralelas"
Filipe Cunha
Caro Filipe Cunha
Claro que é exagero e é óbvio que não acredito que o jornalista e o Expresso tenham tido qualquer intenção de relacionar uma coisa com a oura.
No entanto, também não deixa de ser verdade, que as palavras valem o que valem (veja o recnte caso do Patriarca) e quem lê tem o legítimo direito à sua livre interpretação.
Daí a coincidência que realcei. E apenas isso.
E quanto às "leitura paralelas", meu caro, desengane-se. Elas, na Comunicação Social, são mais que habituais.
Cumprimentos
Enviar um comentário