A falta de dignidade política e de argumentos válidos que sustentem uma guerra aberta ao bem-estar e saúde das populações, nomeadamente as do interior (cada vez mais pobre e isolado), leva a um dualismo de critérios do Ministro da Saúde que revelam bem o estado caótico do seu ministério.As populações reclamam (maioriatriamente com razão plena) e os seus gritos são considerados injustos e infundamentados.
O Sr. Presidente da República, politicamente correcto, alerta para os mesmo problemas e o Sr. Ministro (qual lambe-botas) subscreve as suas preocupações.
Enfim... nem sempre o que temos é o que merecemos. Mas nada a fazer (por enquanto).
2 comentários:
Tem alguma razão Miguel, mas... vá lá... há tudo a fazer, porque muito vai mal. Força! Vamos puxar por um 2008 melhor. Apesar de tudo...
Um abraço
Nesta questão, como na generalidade, o povo é sereno... demais.
Ontem, nos meios de comunicação falava-se (a propósito da morte acontecida recentemente no Hospital de Aveiro) que o serviço ia ser melhorado por forma a que os casos urgentes não tivessem de aguardar uma hora como tem sido habitual. Uma hora!!!
Só quem está completamente afastado da realidade é que pode transformar, como que num passe de mágica, 6, 7, 8, ou mais horas a que se submete lenta e penosamente, quem se desloca à urgência do H. de Aveiro, numa simples hora.
Vão todos bugiar, e venha cá o Sr. ministro, mas venha como cidadão anónimo e veja quantas horas espera e a forma como é tratado.
Um bom ano para si, Migual.
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