Há ministros deste governo que não têm qualquer aptidão, nem vocação para assumir os destinos deste país. Umas vezes por inércia, outras por revelarem em momentos públicos uma completa incapacidade ministirial.
E em cada "cavadela" sai uma "minhoca".
O ministro Mário Lino e o deserto ao sul do Tejo, o ministro Correia Campos e a demissão da directora do centro de saúde de Vieira do Minho e, a "cereja no cimo do bolo", em plena abertura da presidência portuguesa da União Europeia, pelo Ministro da Agicultura e Pescas - Jaime Silva, numa visita (no passado dia 3.07.07) à lota de Matosinhos acompanhado pelo comissário europeu: ao ser confrontado pelo direito que cada cidadão tem em expressar a sua opinião e indignação, dirigiu-se a um representante dos pescadores dizendo simplesmente - "se quiser peça para sair da Europa". (fonte: O Público)
É triste que o Primeiro Ministro não tenha pedido a este Ministro para, em 24 horas, sair do governo.
De acordo com o próprio Ministro, estas visitas t~em como objectivo "introduzir uma dimensão de cidadania e de participação da sociedade civil no início da presidência portuguesa" da União Europeia. Claro que desde que não se possa dizer mal! Excelente exemplo...
Um país lamentavelmente mal governado.
2 comentários:
Não se tome a nuvem por Juno...Os portugueses deram a este Governo maioria absoluta para fazer o que era preciso fazer. Incomoda alguns? Claro. Sinal que as coisas estão a mudar e a tocar nos privilégios de alguns.
o Governo tem feito tudo bem? Não. Alguns governantes têm tido um desempenho menos satisfatório? Claro. O que importa é, no entanto, o Governo ser apreciadojulgado no termo do mandato. Do ponto de vista económico os sinais são bem positivos, conforme,de resto, recentemente o FMI, confirmou. Convido à leitura do post " Diz quem sabe" no meu blogue.
Cumps
Caro José Dias.
Em primeiro lugar deixe-me dizer-lhe que já tinha lido o seu post que indica referente ao crescimento (?) da nossa economia. O que aliás tenho o belo prazer de o fazer quase que diariamente, mesmo que não comente.
Em segundo lugar, o facto de nas últimas eleições os eleitores votantes terem dado a maioria absoluta ao PS tem todas as leituras que queiramos fazer. Como por exemplo, "castigar" a última governação social-democrata (a de Santa Lopes). E mesmo que a leitura mais correcta possa ser a que refere no seu comentário, também não deixa de ser verdade que as expectativas que se colocam no dia das eleições (face a um programa eleitoral que raramente e quase nunca é cumprido - e quatas vezes falseado) normalmente, com o "andar da carruagem" saem defraudadas. Aliás, como muitas vezes foi debatido neste meu primeiro ano de formação académica, nas aulas de Geopolítica (prinicpalmente neste 2º semestre) este vício demagogo que temos de viver em democracia, não tem qualquer projecção no mau exemplo legislativo que permite maiorias que se transformam em poderes absolutos - seja esta ou outras anteriores. Nada menos democrático que ua maioria pós-eleitoral que se traduz numa eliminação das opiniões e princípios opostos que dixam de ter qualquer representatividade (excluindo a ineficaz e inconsequente presença no hemiciclo).
Não queria, por último, tomar a parte pelo todo. No entanto, pareceme que a maior "parte" é muito pior que a restante que completa o "todo". Reconheço que o Ministério das Finanças e o da Segurança Social, têm tido um desempenho aceitável (não perfeito porque ninguém o é). Mas outras áreas vitais para o desenvolvimento estruturado do país têm sido lastimáveis, quer do ponto de vista das políticas empregues, quer igualmente ao nível dos seus resonsáveis. Veja os casos: Saúde - Ensino - Obras Públicas e Transportes (OTA - TGV) - Agricultura e Ensino Superior. Veja igualmente a inificácia governativa dos Ministros da Economia, da Cultura, dos Negócios Estrangeiros (2500 jovens luso-descendentes prejudicados na Suiça ao nível escolar), Ministério da Defesa. Por outro ldo, nem se ouve (será que existem?) os ministérios da Administração Interna - do Ambiente e da Justiça.
Além disso, permita-me colocar em causa que se este governo esteja a tocar nos privilégios de alguns, incomodando-os. Penso que, em muitos casos, está a trocar os privilégios de uns para outros. Lamentavelmente, calro.
Um abraço
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