Sobre tudo e mais alguma coisa deste rectângulo à beira mar plantado.
“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...
03 dezembro 2006
Refrescante, mesmo no Inverno!
Fidel Castro não apareceu publicamente na comemoração do seu 80º aniversário.
Caro Miguel, Eu não acredito que você acredite nisso, acha que o homem se estiver em perfeito estado, não vai morrer mesmo... ainda vai durar algum tempo para tudo ficar esclarecido, mas penso que nem com o irmão só isso vai acontecer. Um abraço sem conspiração
Não "morro de amores" por Fidel... bem pelo contrário e já tive oportunidade de demonstrar isso. No Estados Gerais foco o caso, ainda mais actual, do assassino Pinochet. Pela selecção das prioridades dá para constatar a nossa diferente maneira de ver a política. Mas há uma diferença, não está registado na história mundial nenhum massacre em Cuba bem ao contrário do que ocorreu no Chile.
caro Mostardinha Pelas suas palavras, que não transmitem em nada o que penso, há maneiras diferentes de ver a política, de facto. Primeiro porque levanta suspeitas sobre o meu cognitivo que em nada correspondem à verdade. Segundo, porque se o meu caro amigo não morre de amores pelo Fidel, eu não morro nem de amores, nem de outra forma qualquer, quer pelo Fidel, quer pelo Pinochet. E depois porque os dois assuntos não se tocam. E sabe porque é que não se tocam? Pinochet está a ser excelentemente julgado, inclusive com a participação activa de um juiz espanhol, do qual eu já aqui fiz referência aquando de um resumo que publiquei de um livro seu - Um Mundo sem Medo de Baltasar Garzón (o mesmo do recente caso BES) e encontra-se neste momento em prisão (saído agora apenas para dar entrada no hospital) dando lugar a uma democracia plena, terminando a ditadura militar. Os processos de acusação passam pelas violações dos direitos humanos nos casos "Caravana da Morte" e "Operação Condor", continuando a ser responsabilizado por organizações de defesa das vítimas, que lhe imputam os crimes cometidos pelo regime militar de que era o chefe supremo. Fidel, mergulhou Cuba também numa ditadura, desta forma no oposto e não é lícito que não tenham existido violações aos direitos humanos e assassinatos ideológicos. Basta-lhe conferir depoimentos de exilados cubanos. Não misture o que não é misturável. Mas também não despenalize (para usar uma expressão agora na moda) o que não é despenalizável com a acusação de outrém. E por favor, pique-me, questione-me, critique à vontade, porque sabe bem que tem todo o direito de o fazer neste espaço. Mas não me atribua comportamentos que eu não tenho. E, o meu caro, sabe bem que é verdade. Um abraço
Fidel Castro não apareceu publicamente na comemoração do seu 80º aniversário.
5 comentários:
Caro Miguel,
Eu não acredito que você acredite nisso, acha que o homem se estiver em perfeito estado, não vai morrer mesmo...
ainda vai durar algum tempo para tudo ficar esclarecido, mas penso que nem com o irmão só isso vai acontecer.
Um abraço sem conspiração
Será desta???...
Boa semana
Viva Miguel:
Não "morro de amores" por Fidel... bem pelo contrário e já tive oportunidade de demonstrar isso.
No Estados Gerais foco o caso, ainda mais actual, do assassino Pinochet.
Pela selecção das prioridades dá para constatar a nossa diferente maneira de ver a política.
Mas há uma diferença, não está registado na história mundial nenhum massacre em Cuba bem ao contrário do que ocorreu no Chile.
São tendências que cabe aos outros julgar.
Um abraço,
caro Mostardinha
Pelas suas palavras, que não transmitem em nada o que penso, há maneiras diferentes de ver a política, de facto.
Primeiro porque levanta suspeitas sobre o meu cognitivo que em nada correspondem à verdade. Segundo, porque se o meu caro amigo não morre de amores pelo Fidel, eu não morro nem de amores, nem de outra forma qualquer, quer pelo Fidel, quer pelo Pinochet.
E depois porque os dois assuntos não se tocam.
E sabe porque é que não se tocam?
Pinochet está a ser excelentemente julgado, inclusive com a participação activa de um juiz espanhol, do qual eu já aqui fiz referência aquando de um resumo que publiquei de um livro seu - Um Mundo sem Medo de Baltasar Garzón (o mesmo do recente caso BES) e encontra-se neste momento em prisão (saído agora apenas para dar entrada no hospital) dando lugar a uma democracia plena, terminando a ditadura militar. Os processos de acusação passam pelas violações dos direitos humanos nos casos "Caravana da Morte" e "Operação Condor", continuando a ser responsabilizado por organizações de defesa das vítimas, que lhe imputam os crimes cometidos pelo regime militar de que era o chefe supremo.
Fidel, mergulhou Cuba também numa ditadura, desta forma no oposto e não é lícito que não tenham existido violações aos direitos humanos e assassinatos ideológicos. Basta-lhe conferir depoimentos de exilados cubanos.
Não misture o que não é misturável. Mas também não despenalize (para usar uma expressão agora na moda) o que não é despenalizável com a acusação de outrém.
E por favor, pique-me, questione-me, critique à vontade, porque sabe bem que tem todo o direito de o fazer neste espaço.
Mas não me atribua comportamentos que eu não tenho. E, o meu caro, sabe bem que é verdade.
Um abraço
tudo bem!Sempre uma no cravo e nove na ferradura.Tal como na esquerda também a direita está orgolhosamente só.
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