“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

29 maio 2006

Na Bola não há impossíveis...

No jogo da "bola", é uma das metáforas ou afirmações dogmáticas mais correntes.
Isto para explicar que um jogo (seja ele qual for) estará sempre dependente de inúmeras circunstâncias, muitas vezes inexplicáveis de forma racional.
E assim está a ser este Euro Sub 21.
Longe da atracção e nível desportivo dos Euros "A" e dos Mundiais, curiosa é, no entanto, a resposta do número de espectadores nos estádios. Por exemplo em Aveiro, onde qualquer um dos jogos teve, pelo menos, o dobro de qualquer jogo do Beira Mar na Liga (excluindo os 3 grandes), há dois anos atrás.
Curiosidades também as há ao nível competitivo.
Portugal afigurava-se como um dos candidatos. País anfitrião, nenhuma derrota na fase de apuramento, jogadores afirmados nos seus clubes (Moutinho, Quaresma, Meireles, Hugo Almeida, Manuel Fernandes, Bruno Vale, Varela, etc.). Acabou por decepcionar. E nem a vitória (necessária) no último jogo frente à Alemanha, consegui disfarçar uma prova cheia de peripécias e caricaturas, bem à moda do "mal dizer" português.
A Alemanha, com um pé nas meias finais, acabou por sucumbir na praia (com "tiro" luso) a escassos minutos da felicidade.
A Itália, campeã europeia em título. Uma das equipas favoritas e apontada como finalista. Em terras de Alavarium, decepcionou pela falta de ambição, mesmo que disfarçada pelo empate a três golos com a Dinamarca, no primeiro jogo.
Surpresas...
A Sérvia-Montenegro que benificia da ajuda lusa para passar às meias-finais, embora se lhe reconheça alguma sorte no desfecho dos resultados.
A Ucrânia que terminou o Grupo A em primeiro lugar, desfazendo as aspirações italianas e junta-se a uma Holanda que poderá criar surpresa no Norte.
Nomal...
A França. A melhor selecção nesta primeira fase e que melhor apetrechada está, quer do ponto de vista individual como pelo futebol praticado.
O Melhor...
O Público português... Para receber não há melhor.

2 comentários:

Nuno Q. Martins disse...

Caro Miguel;

O público Aveirense tem correspondido em bom número, especialmente o público jovem. Este tipo de eventos que leva a juventude aos estádios gratuitamente prestam um importante serviço de propaganda da modalidade. Temo é que, à semelhança do que aconteceu no Mundial, os clubes de média e pequena dimensão não saibam retirar dividendos no "pós-europeu".

Torna-se imperioso prosseguir campanhas para atrair a juventude e as mulheres ao futebol. É um investimento necessário para a sobrevivência desta indústria que alimenta tantas famílias.

Quanto às prestações das equipas, realço a Ucrânia e a Sérvia que são duas potências futebolísticas à semelhança da Croácia, da Rep. Checa, da Jugoslávia... São países que formam jogadores extremamente disciplinados tacticamente, com boa compleição física e muito razoáveis tecnicamente.

Um abraço.

Um abraço.

Anónimo disse...

Hey what a great site keep up the work its excellent.
»