Pela primeira vez Saddam Hussein é oficalmente acusado de genocídio, correspondente a crimes contra ahumanidade, num dos episódios mais sangrante do seu regime: a morte de mais de 100 mil curdos apenas em dois anos (1987-1988).Este é, por inúmeras razões políticas, sociais, religiosas e económicas, o julgamento destes dois últimos séculos.
No entanto, algumas perguntas impõem-se:
Será este o princípio do fim do terrorismo?!
Será este o início de um Iraque livre e democrático?!
Será esta a justificação (se é que a há) para a "invasão" e permanência Americana naquele país?!
Que contributo dará o resultado deste julgamento para o início do fim do conflito no médio oriente?!
Se a prisão (e consequente condenação) de Saddam Hussein tivesse contribuído para a paz e a democracia no Iraque, porque é que a presença estrangeira naquele país ainda se mantém?!
Mais do que um julgamento que permita repor a justiça e a liberdade democrática naquele país, parece-me um julgamento de "ajuste de contas" e mais mediático, do que racional e prático.
A ver vamos... a bem da verdade e daquele povo!
6 comentários:
Meu Caro:
Quando se está “em baixa” todos são os maiores criminosos do mundo.
O poder na Terra, faz de uns deuses, e de outros, demónios.
Se houvesse um Juiz Supremo e castigasse os verdadeiros criminosos, Saddam ficaria em lista de espera durante meses ou anos.
É que havia toda a urgência em tratar de alguns, mais atempadamente já que, havia e há sempre a grande probabilidade desses, que não ele, numa manhã de má disposição, mandar rebentar um país qualquer.
E nesse acto tresloucado, assassinam-se mulheres, velhos, crianças, doentes e deficientes, espalhados num qualquer sítio do Globo.
E o pior, é que não há lugar sequer à miserável discriminação de serem Curdos, Africanos, Asiáticos ou outra coisa qualquer.
Cada dia que passa, nasce infelizmente milhares de terroristas sem consciência porque lha roubaram à nascença.
Os verdadeiros desgraçados não são eles nem aqueles que sofrem as atrocidades da guerra, já que, nem uns nem outros têm tempo para filosofar a questão...
Os miseraveis, são aqueles que contemplam calma e serenamente o teatro que se desenrola à sua frente, sentados à mesa, à volta duma costeleta de vitela e de uma boa garrafa de vinho.
E só não dormem descansadamente porque o Benfica perdeu!
Cumprimentos,
Terra & Sal
Caro terra & Sal
Bem vindo. É com reconhecida satisfação que realço o seu regresso, após tanto tempo de ausência notada.
E que belo regresso!
De facto, a mediatização de alguns tristes factos da nossa história entre os povos, faz com que muitos acabem por banalizar e menosprezar os acontecimentos, as pessoaos e as realidades, por mais monstruosas que elas sejam.
Quem é que hoje ainda se deixa impressionar ou comover com os diários atentados no Iraque?!
E nem já os célebres casos das atitudes e comportamentos das tropas aliadas produz qualquer efeito.
E no entanto, apesar de Saddam preso, o que mudou no Iraque após a invasão americana?! Muito pouco mesmo, ou quase nada.
A morte continua a assombrar o país.
O Irão continua a desafiar o ocidente.
Israel e Palestina não se entendem.
O regresso ao passado histórico assombrou recentemente os balcãs.
O afeganistão ainda vive tempos turbolentos.
A Al Qaea ainda fervilha.
É esta a paz que procuramos!!!!!
Um abraço de boas vindas
Um abraço de até breve
Cumprimentos
Viva Miguel:
Em relação ao seu post sabe o que lhe digo...é que o homem, enquanto tal, perdeu completamente a noção de existência.
Em vez de procurar a sabedoria e a perfeição ao longo da vida, preenche essa vida com ódios e egoísmos sem limite.
...uma vida tão curta e, desgraçadamente, desperdiçada.
Um abraço,
Caro Migas
É evidente que este não será o principio do fim do Terrorismo, se os americanos quisessem já o tinham apanhado há muito tempo atrás (c/a tecnologia militar que têm .......), ele serviu-lhes os seus interesses, agora que ele não lhes serve “mandam-no para o lixo”. O seu julgamento é uma autêntica fantochada mediática.
Saddam é apenas um peão numa espécie de grande jogo global de imposição da chamada Cultura do Medo (imposto pelo terrorismo, guerras, pestes - Virus da gripes das Aves, Sida, etc), cujo objectivo é um Estado policial Global (Globalização) ... pelo menos assim eu penso; tudo me leva a crer que caminhamos para isso. Deus queira que esteja enganado.
Simplesmente, tenho receio pelo futuro de todos nós.
1 abraço
Meus Caros:
Podíamos passar horas e horas a falar do assunto, como não podemos vou eu fazer um monólogo.
Dos medos, do pânico, desespero e do terror de milhões de homens, mulheres e crianças. Falar das injustiças, do despudor, da subserviência imposta e aceite, sem ponta de vergonha.
Efectivamente toda a gente tem um preço, seja quem for e cada vez mais me convenço disso, e alguns têm uma cotação tão baixa que nem sequer chegam a ser saldos.
Pensar que logo à nascença se é obrigado a vegetar.
Ser roubado da identidade como homem e cidadão, despojarem-me da personalidade, do carácter, ser excluído de ser humano, dará entusiasmo a alguém cá andar?
Falo deles como se de um de nós se tratasse, como se fosse meu filho, meu irmão, meu pai, mãe, neto ou avô.
É a minha família que está a ser dizimada, o meu “rebento” que adoro e que tantas dores de cabeça me dá…
Governos que se vendem por um prato de lentilhas, sei que os há.
Mas a Igreja, a parte espiritual de todos nós, que devia viver longe de materialismos, do vil metal, que o bom está no espírito, como é possível?
Tenho pena dela, e tenho pena do Catecismo e da Doutrina deixada aos seus Representantes.
Dos Mandamentos legados, do exemplo dos Santos e Mártires, que hoje só se mantêm actualizados para consolo dos Crentes no pagamento de promessas…
Entretanto milhões morrem ao abandono, sem sentirem uma luta por eles, uma voz consoladora que lhes traga a esperança de que a maldade vai acabar no próximo dia na semana ou mês seguinte...
Enquanto para ali estão abandonados à sua sorte, assistimos a brincadeiras do uso ou não de preservativos.
Se quem tem Sida também deve ou não deve usar , se o sexo deve ser feito assim ou assado, se é de manhã ou à noite, se antes ou depois do casamento se de cú para baixo ou de cú para cima...
E nestes espaços de tempo, os mártires involuntários, que nunca terão um altar, ou uma peregrinação, enfrentam sozinhos e sem ajuda o mal que lhes calhou na lotaria.
Entretanto no meio dum medo e sofrimento atroz vão “marchando” para seu alívio.
E vão enchendo o céu de tal forma, que seria um regalo que muitos quando lá chegassem e batessem à porta para entrar, fossem recambiados para outro lado, por falta de vagas.
Mas infelizmente o Céu e o Inferno são cá na terra…
Caro Terra & Sal
Esta Igreja que refere tem, por mais espiritual que seja, erros, falhas, porque de Homens se edifica.
Não sendo pefeita, tem ainda o dom e o dever de estar perto das pessoas.
Veja, por exemplo, a sua vertente social, através de inúmeras instituições. E mesmo com algumas que mancham esta realidade, é injusto tomarmos a perta pelo todo.
O que me parece falhar mais é o distânciamento existente entre a espiritualidade e a vida do dia-a-dia (concreta e real) que todos nós vivemos.
Por outro lado, quando refere (penso eu) a ausência de nvoso e actuais "mártires", permita-me que refira que esta Igreja deve ser constituída por todos... pelo Homens!
Um abraço
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