Contrariando as palavras do Cardeal Stafford, numa celebração litúrgica no Vaticano, hoje pequei e não foi pouco.
Li 3 jornais, vi dois noticiários, a excelente vitória do FC Porto, vi um filme (não católico) e passei algum tempo pela blogoesfera.
À falta da leitura bíblica e de "1 Pai-Nosso e 3 Avé Marias", espero ter como atenuante o facto de ter passado cerca de 30 minutos a ler os excelentes artigos do meu saudoso amigo António Marujo no Público de hoje, sobre a Igreja, e o igulamente interessante artigo do Dr. José Miguel Júdice sobre a Páscoa.
Já por algumas vezes, neste espaço, me referi ao distanciamento da Igreja à vida, ás pessoas, ao nosso dia-a-dia. Não nego que a "espiritualidade" e o recolhimento não sejam precisos, concretamente nos dias de hoje, onde somos confrontados com constantes "estrangulamentos" pessoais. O que não me parece lógico é que essa espiritualidade tenha que nos abstrair do mundo que nos rodeia, da nossa vida diária, do que nos preocupa.
Não me parece que a desproporcionalidade da ocupação temporal tenha forçosamente que recair na espiritualidade. Porque não pode ser considerada grave (pecado) a nossa falta de preocupação e de atenção com quem sofre à custa do desemprego, da falta ou da precariedade de recursos de subsistência, com as ausências parlamentares, com o aumento dos combustíveis, dos abusos físicos e sexuais a menores, com a falta de qualificação dos recursos humanos do nosso país, com o nosso atraso em relação à europa e à vizinha espanha, com a violência doméstica, com a economia, com a falta de capacidade de oposição política por parte do psd e do cds, com..., com..., com..., com a falta de solidariedade entre as pessoas, com a falta de activismo social e político (comunitário)?!!!!!
Porque tem a Igreja que se distanciar dos homens?!
Porque há-de ser preocupação de Bento XVI o activismo dos sacerdotes?! Porque tem a oração (obviamente necessária, mas não exclusiva) de ser a referência principal e não o acto missionário e evangélico de estar, como dizia o padre Andrea Santoro assassinado há cerca de 2 meses na Turquia, no meio do povo como "sinal de salvação" ?!!!
É claro que a Igreja Católica tem que estar preocupada com a crise de vocação sacerdotal.
É claro que a Igreja Católica tem que estar precocupada com o aumento do afastamento dos crentes da liturgia, já que esta não encontra eco nas suas vidas diárias.
É claro que a Igreja Católica deve voltar a reflectir e a equacionar o papel dos leigos e das mulheres na igreja.
É claro... que pequei! Confesso!
Li 3 jornais, vi dois noticiários, a excelente vitória do FC Porto, vi um filme (não católico) e passei algum tempo pela blogoesfera.
À falta da leitura bíblica e de "1 Pai-Nosso e 3 Avé Marias", espero ter como atenuante o facto de ter passado cerca de 30 minutos a ler os excelentes artigos do meu saudoso amigo António Marujo no Público de hoje, sobre a Igreja, e o igulamente interessante artigo do Dr. José Miguel Júdice sobre a Páscoa.
Já por algumas vezes, neste espaço, me referi ao distanciamento da Igreja à vida, ás pessoas, ao nosso dia-a-dia. Não nego que a "espiritualidade" e o recolhimento não sejam precisos, concretamente nos dias de hoje, onde somos confrontados com constantes "estrangulamentos" pessoais. O que não me parece lógico é que essa espiritualidade tenha que nos abstrair do mundo que nos rodeia, da nossa vida diária, do que nos preocupa.
Não me parece que a desproporcionalidade da ocupação temporal tenha forçosamente que recair na espiritualidade. Porque não pode ser considerada grave (pecado) a nossa falta de preocupação e de atenção com quem sofre à custa do desemprego, da falta ou da precariedade de recursos de subsistência, com as ausências parlamentares, com o aumento dos combustíveis, dos abusos físicos e sexuais a menores, com a falta de qualificação dos recursos humanos do nosso país, com o nosso atraso em relação à europa e à vizinha espanha, com a violência doméstica, com a economia, com a falta de capacidade de oposição política por parte do psd e do cds, com..., com..., com..., com a falta de solidariedade entre as pessoas, com a falta de activismo social e político (comunitário)?!!!!!
Porque tem a Igreja que se distanciar dos homens?!
Porque há-de ser preocupação de Bento XVI o activismo dos sacerdotes?! Porque tem a oração (obviamente necessária, mas não exclusiva) de ser a referência principal e não o acto missionário e evangélico de estar, como dizia o padre Andrea Santoro assassinado há cerca de 2 meses na Turquia, no meio do povo como "sinal de salvação" ?!!!
É claro que a Igreja Católica tem que estar preocupada com a crise de vocação sacerdotal.
É claro que a Igreja Católica tem que estar precocupada com o aumento do afastamento dos crentes da liturgia, já que esta não encontra eco nas suas vidas diárias.
É claro que a Igreja Católica deve voltar a reflectir e a equacionar o papel dos leigos e das mulheres na igreja.
É claro... que pequei! Confesso!
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