O expresso de 20.01.2006 (sexta-feira passada) faz-nos regressar à realidade nua e crua da nossa condição de portugueses, após a euforia desvanescente das presidenciais. E enquanto o PS vai decidindo o que fazer com a 'força de bloqueio' da legitimidade eleitoral dos resultados de Manuel Alegre!
Fernando Madrinha, no seu Preto no Branco, realça o país real, através de uma sociedade onde as desigualdades são mais acentuadas e a injustiça assume contornos cada vez mais preocupantes.
Resumidamente (por necessidade economicista de caracteres):
- Segundo o Eurostat, em solo luso, os mais ricos detêm 7,4 vezes mais riqueza do que os mais pobres. Por exemplo, na Dinamarca a diferença situa-se nos 2,9.
- 2.000.000 de portugueses, ou seja 1/5 da população, vivem abaixo do salário mínimo, por mês (menos de 350 euros).
- Temos a maior taxa de abandono escolar da União Europeia (nem sei se com a entrada da Turquia conseguimos deixar de ser últimos).
- Para rematar, Portugal encontra-se no mesmo ponto que em 1995, no 'fosso' entre ricos e pobres.
- No que respeita à repartição dos rendimentos, segundo dados da ONU, Portugal encontra-se abaixo da Tanzânia e um lugar acima de Moçambique.
Não é anedota!
Estes são os números de uma sociedade mais desigual, mais assimétrica e obviamente com um problema grave de injustiça social.
Como se dizia na 'estória' das hienas: "rir de quê?!".
Fernando Madrinha, no seu Preto no Branco, realça o país real, através de uma sociedade onde as desigualdades são mais acentuadas e a injustiça assume contornos cada vez mais preocupantes.
Resumidamente (por necessidade economicista de caracteres):
- Segundo o Eurostat, em solo luso, os mais ricos detêm 7,4 vezes mais riqueza do que os mais pobres. Por exemplo, na Dinamarca a diferença situa-se nos 2,9.
- 2.000.000 de portugueses, ou seja 1/5 da população, vivem abaixo do salário mínimo, por mês (menos de 350 euros).
- Temos a maior taxa de abandono escolar da União Europeia (nem sei se com a entrada da Turquia conseguimos deixar de ser últimos).
- Para rematar, Portugal encontra-se no mesmo ponto que em 1995, no 'fosso' entre ricos e pobres.
- No que respeita à repartição dos rendimentos, segundo dados da ONU, Portugal encontra-se abaixo da Tanzânia e um lugar acima de Moçambique.
Não é anedota!
Estes são os números de uma sociedade mais desigual, mais assimétrica e obviamente com um problema grave de injustiça social.
Como se dizia na 'estória' das hienas: "rir de quê?!".
3 comentários:
Esta é que é a verdadeira história.
Este é, infelizmente, o cenário do país. Mas será que já não era verdade quando ainda não eramos governados pelo PS? Quem esteve lá antes tb não é responsavel pelo estado a que «isto» chegou? E porque é que só dizemos as verdades qd estamos no lado da oposição?
Venezaveirense
Boas vindas
óptimos comentários. e esteja à vontade quanto ao uso dos caracteres.
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