“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

08 novembro 2005

A Importância de Portugal

Numa fase em que se fala de patriotismo, humanismo, cultura e economia, na pré-campanha eleitoral para as presidenciais, recebi este e-mail que transcrevo, por entender que é de extrema importância para a posição de Portugal na Comunidade Internacional, nomeadamente na ONU.
Como é possível que a Língua Portuguesa não seja ainda uma das línguas oficiais das Nações Unidas... Em todo o mundo são mais de 250 milhões os cidadãos que se entendem em língua portuguesa.
Parte-se do facto de mais de 250 milhões de pessoas se expressam no idioma português, com importante presença sócio-cultural e geopolítica em várias nações de todos os continentes, sendo a quinta mais falada no mundo (em números absolutos), a terceira entre as consideradas línguas universais de cultura e uma das
quatro faladas nos seis continentes.
Considerando que uma língua, além de meio de comunicação, expressa conteúdo existencial, modos de sentir, de pensar e de viver de agrupamentos humanos, constituindo, através dos séculos, uma identidade cultural, com peculiar criatividade, valores ético-sociais e sentimentos colectivos, reflectidos no idioma que são intraduzíveis e que necessitam continuar vivendo e revelando culturas;
Considerando que a lusofonia vem se situando de forma crescente em várias partes do mundo, pelos seus escritores, poetas, inventores, cientistas, artistas, somando-se desde os navegadores e descobridores que fizeram sua história, com significativa presença nos meios de comunicação de massa através de telenovelas, noticiários, reportagens, etc, projectando-se na literatura, música, desportos e artes em geral;
Considerando que nosso idioma, ao se tornar oficial no universo da ONU, colocando-se em condições de igualdade com outros idiomas, é ato de respeito e apoio às comunidades das nações de língua portuguesa, valorizando sua unidade e participação sócio-económico-cultural no contexto internacional;
Considerando o trabalho da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa / CPLP, que tem alcançado novos contornos nas relações internacionais, minimizando conflitos ideológicos do passado e ressaltando suas potencialidades nacionais e parcerias internacionais, com documentos de Chefes de Estado e de Governo das oito nações, em projectos de cooperação que estão dando corpo e alma aos fundamentos dessa nova Comunidade;
Considerando que a comunidade – CPLP – tem-se empenhado (embora pouco e mal) em valorizar os seus três pilares – da política, da economia e da cultura, que colocam em conexão, de maneira respeitável, a África, a América Latina e a Europa, enfatizando o carácter universalista da lusofonia, que cada vez mais se afirma em nível supra-nacional;
Considerando que a iniciativa de tornar oficial o idioma português na ONU estará, por justiça e méritos, prestando um histórico serviço aos países de língua portuguesa, que constituem uma comunidade presente e actuante em todos os Continentes, com expressivo contingente populacional, incluindo: Brasil, com 180 milhões de habitantes, uma das dez maiores economias do mundo, líder natural do MERCOSUL; Portugal, com 10 milhões; Angola, com 11 milhões; Moçambique, com 17 milhões; Cabo Verde, com 417 mil habitantes; Guiné Bissau, com 1 milhão; São Tomé e Príncipe, com 130 mil e Timor-Leste, com 175 mil (estimativas recentes), que somam variados costumes, crenças, raças, tendências políticas e que têm a lusofonia como forte laço de identidade cultural e cooperação;
Considerando que o português também é falada noutros países: África do Sul -300.000; Alemanha - 170.000; Argentina - 32.000; Austrália - 12.000; Bélgica - 70.000; Canadá - 415.000; Espanha - 70.000; EUA - 2.280.000; França - 808.000; Grécia - 2.500; Holanda - 11.000; Israel - 13.000; Itália - 16.800; Japão - 170.000; Luxemburgo - 150.000; Paraguai - 325.000; Reino Unido - 100.000; Suécia - 7.000; Suiça - 157.000; Uruguai - 15.000; Venezuela - 400.000; Zimbabwe - 2.000; Importa que os cidadãos também se manifestem.
Link para a petição - Aqui

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