Esta é uma batalha desigual.
Não por culpa de Cavaco Silva, mas, exclusivamente, pelos seus opositores, com ideias vazias, guerras internas, sem propostas para os portugueses ávidos de um país melhor.
No seu discurso de apresentação do seu manifesto eleitoral, Cavaco Silva foi implacavelmente Presidencial. Transpondo para uma realidade, cada vez mais óbvia, a sondagem hoje publicada (Marktest para DN e TSF) que lhe atribui a maioria ou um valor muito próximo desta (considerando-se ou não a margem de erro de 3,45 e a inclusão de um 'hipotética' candidatura de Paulo Portas com 1,7% de intenções de voto).
A esquerda ou muda o seu discurso (nomeadamente Mário Soares e a sua colagem ao PS) e se mobiliza conjuntamente (nem que para tal tenha de engolir um 'sapo', como o fez num passado mais ou menos recente) ou então corre o risco de não ter para onde ir, nem a quem convencer.
Na linha de pensamento de Vasco Pulido Valente, estas eleições não vão ter 'campanha' eleitoral, mas sim um caminho de sentido único e triunfal para Cavaco Silva.
Os seus cerca de 40 minutos de manifesto eleitoral são uma verdadeira lição política (por isso é que Soares, nesta altura, prefere os debates alargados, como auto-defesa).
São ideias concretas para a sua acção presidencial e para o despertar do país. Uma verdadeira análise ao 'estado da nação', analisando friamente a nossa realidade, apontando metas e objectivos perfeitamente realistas e alcançáveis. São ideias "susceptíveis de mobilizar os portugueses". E não um conjunto balofo de conceitos vazios e demagogias como as do discurso de Mário Soares.
No seu manifesto estão contemplados os anseios da generalidade dos portugueses, numa acção presidenciável garante da confiança, optimismo e mobilização nacional:
- melhor democracia e melhoria da imagem da classe política e das suas instituições;
- uma justiça mais eficiente, responsável e célere;
- mais segurança (de pessoas e bens);
- uma administração pública mais transparente e eficaz na prestação dos seus serviços;
- melhorar a competitividade e a produtividade, facilitando o desenvolvimento do país;
- mais estabilidade e melhor emprego, através de um maior diálogo e concertação entre o governo e os parceiros sociais;
- uma melhor qualificação educacional e profissional da população;
- garantia de cuidados de saúde eficazes e acessíveis;
- menores diferenças entre as diferentes regiões do país (redução das assimetrias);
- uma acção social dirigida especialmente aos deficientes, idosos, reformados e desempregados.
Cavaco Silva afirmaria ainda a sua determinante posição de estabilidade, independência e isenção partidária.
Dizer que estes princípios se confundem com objectivos meramente executivos e de campanha governativa, significa dizer que o país não precisa de 'timoneiro' no leme, pode andar à deriva, sem que institucionalmente haja alguém que exija ao governo e às suas instituições rigor, transparência e contributo para o desenvolvimento do país. Aliás, memória curta têm os Soarístas que se esquecem que num dos mandatos presidenciais de Mário Soares o governo se viu obrigado a congelar o pagamento do subsídio de natal aos trabalhadores.
A procissão ainda vai no adro... Mas o nevoeiro já se dissipou e já se vislumbra o D. Sebastião.
Não por culpa de Cavaco Silva, mas, exclusivamente, pelos seus opositores, com ideias vazias, guerras internas, sem propostas para os portugueses ávidos de um país melhor.
No seu discurso de apresentação do seu manifesto eleitoral, Cavaco Silva foi implacavelmente Presidencial. Transpondo para uma realidade, cada vez mais óbvia, a sondagem hoje publicada (Marktest para DN e TSF) que lhe atribui a maioria ou um valor muito próximo desta (considerando-se ou não a margem de erro de 3,45 e a inclusão de um 'hipotética' candidatura de Paulo Portas com 1,7% de intenções de voto).
A esquerda ou muda o seu discurso (nomeadamente Mário Soares e a sua colagem ao PS) e se mobiliza conjuntamente (nem que para tal tenha de engolir um 'sapo', como o fez num passado mais ou menos recente) ou então corre o risco de não ter para onde ir, nem a quem convencer.
Na linha de pensamento de Vasco Pulido Valente, estas eleições não vão ter 'campanha' eleitoral, mas sim um caminho de sentido único e triunfal para Cavaco Silva.
Os seus cerca de 40 minutos de manifesto eleitoral são uma verdadeira lição política (por isso é que Soares, nesta altura, prefere os debates alargados, como auto-defesa).
São ideias concretas para a sua acção presidencial e para o despertar do país. Uma verdadeira análise ao 'estado da nação', analisando friamente a nossa realidade, apontando metas e objectivos perfeitamente realistas e alcançáveis. São ideias "susceptíveis de mobilizar os portugueses". E não um conjunto balofo de conceitos vazios e demagogias como as do discurso de Mário Soares.
No seu manifesto estão contemplados os anseios da generalidade dos portugueses, numa acção presidenciável garante da confiança, optimismo e mobilização nacional:
- melhor democracia e melhoria da imagem da classe política e das suas instituições;
- uma justiça mais eficiente, responsável e célere;
- mais segurança (de pessoas e bens);
- uma administração pública mais transparente e eficaz na prestação dos seus serviços;
- melhorar a competitividade e a produtividade, facilitando o desenvolvimento do país;
- mais estabilidade e melhor emprego, através de um maior diálogo e concertação entre o governo e os parceiros sociais;
- uma melhor qualificação educacional e profissional da população;
- garantia de cuidados de saúde eficazes e acessíveis;
- menores diferenças entre as diferentes regiões do país (redução das assimetrias);
- uma acção social dirigida especialmente aos deficientes, idosos, reformados e desempregados.
Cavaco Silva afirmaria ainda a sua determinante posição de estabilidade, independência e isenção partidária.
Dizer que estes princípios se confundem com objectivos meramente executivos e de campanha governativa, significa dizer que o país não precisa de 'timoneiro' no leme, pode andar à deriva, sem que institucionalmente haja alguém que exija ao governo e às suas instituições rigor, transparência e contributo para o desenvolvimento do país. Aliás, memória curta têm os Soarístas que se esquecem que num dos mandatos presidenciais de Mário Soares o governo se viu obrigado a congelar o pagamento do subsídio de natal aos trabalhadores.
A procissão ainda vai no adro... Mas o nevoeiro já se dissipou e já se vislumbra o D. Sebastião.
Chegou o próximo presidente.
3 comentários:
Cuidado com as euforias....
As euforias só são problemáticas se as pessoaos se abstiverem de exercer o seu direito ao voto, por pensarem que a eleição está no papo. Isto é que pode ser preocupnate. Senão vê Correio da Manhã/Aximage:Cavaco à primeira com 56,2% - Manuel Alegre consegue 17,8% contra os 15,9% por cento de Mário Soares. Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã não conseguem nesta sondagem mais do que, respectivamente, 3,9% e 2,3%
Optimismo á portuguesa
Já eramos campeões antes dos 90 minutos na final!
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