Cambar a Estibordo...
A semana em resumo.
Um Inverno escaldante
Enquanto as temperaturas em Portugal vão marcando um Inverno frio (e já deixámos Janeiro para trás), África e Médio Oriente fervilham, agitam-se, explodem.
Tunísia, Argélia, Sudão, Jordânia, Iémen, Líbano e, mais concretamente, o Egipto, entre outros, pululam numa constante e permanente crise social e política, com confrontos, mortes e violência nas ruas.
No Egipto, o Governo vai esforçando-se por ganhar tempo e tentado que os conflitos e a contestação diminuam, após os confrontos entre a população (anti Mubarak e pró Mubarak), as agressões e as pressões junto da comunicação social, enquanto Mubarak garante não se recandidatar em Setembro, mas sem abandonar o poder até lá.
A comunidade internacional mantém-se cautelosa, sem grandes pressões, dividida entre o apoio à saída de Mubarak dos comandos dos destinos egípcios, mas com o receio do aumento da influência dos grupos islâmicos radicais e da teocracia. Para além do perigo latente da revolta se espalhar pela zona com perigosos impactos em Israel.
Inovar em português é fácil.
Nesta semana Portugal viu-se referenciado como o país com melhor índice de evolução no campo da inovação e educação, entre os países moderadamente inovadores, segundo um estudo da Comissão Europeia divulgado no dia 1 de Fevereiro (subiu uma posição no ranking, ocupando, agora, o décimo quinto lugar). Destaque ainda para a referência ao facto de Portugal, nos últimos cinco anos, ter subido mais dez por cento que a média europeia.
Para o Primeiro-ministro esta realidade deve-se, essencialmente, a dois factores: ao Plano Tecnológico e à aposta na Educação. E não podia ser mais coerente e certeiro.
De facto os idosos vão ser obrigados ao uso intensivo da internet nas suas relações sociais com o Estado, temos o maior número de crianças e jovens possuidoras de computador portátil na Europa, embora com uma das mais baixas taxas de utilização da rede nestas idades, para além de, recentemente, termos sido um claro exemplo de como a tecnologia (cartão de cidadão) serve de obstáculo a um dos mais elementares direitos democráticos que é o exercício do direito ao voto.
Além disso, no que diz respeito à Educação, não é qualquer país da Europa que possui tão elevada taxa de sucesso escolar, por força do facilitismo, do menosprezo pelo mérito, de um degradante e inqualificável processo das Novas Oportunidades, da cada vez menor exigência na aprendizagem com a diminuição da carga horária lectiva (mais um atentado aos docentes)…. Será que o Ministério da Educação já equacionou a hipótese das crianças e adolescentes só terem aulas nos intervalos das brincadeiras e dos jogos?!
Por outro lado, não parece ser muito difícil a um país com anos e anos de atraso tecnológico ver-se exponencialmente referenciado como exemplo de evolução quando os restantes países já cumpriram a sua missão e tarefa e estão no topo dessa realidade (sem grande margem de manobra para evoluir mais).
Igual desemprego.
Este espinho cravado na imagem governativa de José Sócrates não vislumbra melhorias. Pese embora se tenha mantido estável em relação ao mês de Novembro, cifrando-se nos 10,9%, este valor representa, no entanto, um aumento de 0,6pontos percentuais em relação a Dezembro de 2009.
Por outro lado, no conjunto dos 27 países da União Europeia (onde oito países viram o desemprego diminuir e o Reino Unido viu a sua taxa de desempregados manter-se) a taxa de cidadãos sem acesso a emprego situa-se nos 9,6%.
De pequenino se torce o pepino.
Pode parecer irrealista ou, porque não, socialmente agressivo, mas a verdade é que a medida do Ministério das Finanças revela a necessidade de um maior rigor, equidade e justiça na atribuição dos benefícios fiscais.
A partir deste ano também as crianças terão a obrigatoriedade de serem portadoras de número de contribuinte, como é vulgarmente conhecido o número de identificação fiscal, para que os seus familiares ou tutores possam apresentar as despesas relativas à educação, à saúde ou a outras despesas dedutíveis, no preenchimento da declaração de IRS.
Será que ainda haverá confiança suficiente
O caso dos seis doentes do Hospital Santa Maria que ficaram cegos após tratamento cirúrgico vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa que julgará, por crimes de ofensa à integridade física por negligência (sem dolo), dois funcionários daquele estabelecimento hospitalar (um farmacêutico e uma técnica de farmácia), entretanto constituídos arguidos.
Boa Semana…
A semana em resumo.
Um Inverno escaldante
Enquanto as temperaturas em Portugal vão marcando um Inverno frio (e já deixámos Janeiro para trás), África e Médio Oriente fervilham, agitam-se, explodem.
Tunísia, Argélia, Sudão, Jordânia, Iémen, Líbano e, mais concretamente, o Egipto, entre outros, pululam numa constante e permanente crise social e política, com confrontos, mortes e violência nas ruas.
No Egipto, o Governo vai esforçando-se por ganhar tempo e tentado que os conflitos e a contestação diminuam, após os confrontos entre a população (anti Mubarak e pró Mubarak), as agressões e as pressões junto da comunicação social, enquanto Mubarak garante não se recandidatar em Setembro, mas sem abandonar o poder até lá.
A comunidade internacional mantém-se cautelosa, sem grandes pressões, dividida entre o apoio à saída de Mubarak dos comandos dos destinos egípcios, mas com o receio do aumento da influência dos grupos islâmicos radicais e da teocracia. Para além do perigo latente da revolta se espalhar pela zona com perigosos impactos em Israel.
Inovar em português é fácil.
Nesta semana Portugal viu-se referenciado como o país com melhor índice de evolução no campo da inovação e educação, entre os países moderadamente inovadores, segundo um estudo da Comissão Europeia divulgado no dia 1 de Fevereiro (subiu uma posição no ranking, ocupando, agora, o décimo quinto lugar). Destaque ainda para a referência ao facto de Portugal, nos últimos cinco anos, ter subido mais dez por cento que a média europeia.
Para o Primeiro-ministro esta realidade deve-se, essencialmente, a dois factores: ao Plano Tecnológico e à aposta na Educação. E não podia ser mais coerente e certeiro.
De facto os idosos vão ser obrigados ao uso intensivo da internet nas suas relações sociais com o Estado, temos o maior número de crianças e jovens possuidoras de computador portátil na Europa, embora com uma das mais baixas taxas de utilização da rede nestas idades, para além de, recentemente, termos sido um claro exemplo de como a tecnologia (cartão de cidadão) serve de obstáculo a um dos mais elementares direitos democráticos que é o exercício do direito ao voto.
Além disso, no que diz respeito à Educação, não é qualquer país da Europa que possui tão elevada taxa de sucesso escolar, por força do facilitismo, do menosprezo pelo mérito, de um degradante e inqualificável processo das Novas Oportunidades, da cada vez menor exigência na aprendizagem com a diminuição da carga horária lectiva (mais um atentado aos docentes)…. Será que o Ministério da Educação já equacionou a hipótese das crianças e adolescentes só terem aulas nos intervalos das brincadeiras e dos jogos?!
Por outro lado, não parece ser muito difícil a um país com anos e anos de atraso tecnológico ver-se exponencialmente referenciado como exemplo de evolução quando os restantes países já cumpriram a sua missão e tarefa e estão no topo dessa realidade (sem grande margem de manobra para evoluir mais).
Igual desemprego.
Este espinho cravado na imagem governativa de José Sócrates não vislumbra melhorias. Pese embora se tenha mantido estável em relação ao mês de Novembro, cifrando-se nos 10,9%, este valor representa, no entanto, um aumento de 0,6pontos percentuais em relação a Dezembro de 2009.
Por outro lado, no conjunto dos 27 países da União Europeia (onde oito países viram o desemprego diminuir e o Reino Unido viu a sua taxa de desempregados manter-se) a taxa de cidadãos sem acesso a emprego situa-se nos 9,6%.
De pequenino se torce o pepino.
Pode parecer irrealista ou, porque não, socialmente agressivo, mas a verdade é que a medida do Ministério das Finanças revela a necessidade de um maior rigor, equidade e justiça na atribuição dos benefícios fiscais.
A partir deste ano também as crianças terão a obrigatoriedade de serem portadoras de número de contribuinte, como é vulgarmente conhecido o número de identificação fiscal, para que os seus familiares ou tutores possam apresentar as despesas relativas à educação, à saúde ou a outras despesas dedutíveis, no preenchimento da declaração de IRS.
Será que ainda haverá confiança suficiente
O caso dos seis doentes do Hospital Santa Maria que ficaram cegos após tratamento cirúrgico vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa que julgará, por crimes de ofensa à integridade física por negligência (sem dolo), dois funcionários daquele estabelecimento hospitalar (um farmacêutico e uma técnica de farmácia), entretanto constituídos arguidos.
Boa Semana…
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