No tradicional reduto social-democrata, em mais uma festa no Pontal, Pedro Passos Coelho marcou o arranque da temporada política nacional com dois avisos claros ao governo de José Sócrates:
1. para contar com o PSD na aprovação do próximo Orçamento de Estado há condições que são "ponto de honra" para Passos Coelho: não haver aumento de impostos (directos ou indirectos); não haver reduções dos benefícios fiscais; e controlo e diminuição da despesa pública.
2. se o governo entende que não tem condições ou não consegue governar (controlar a crise e o desemprego, o fraco crescimento económico - apenas 0,2% que significam um dos crescimentos mais reduzidos da União Europeia, a crise na justiça, saúde e ensino) deve ceder a cadeira do poder e deixar que os portugueses possam optar por outra alternativa.
Acontece que, em relação a este ponto, o tempo corre a favor dos socialistas: a data de 9 de Setembro marca o limite para eleições antecipadas.
As cerca de 3000 pessoas que marcaram presença no Pontal, na noite de ontem (sábado - 14.08.10), significam para o líder do PSD que o partido está pronto para ser uma alternativa eficaz para governar Portugal.
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