É pena que neste dia não se lembre, efectivamente, a memória dos factos que levaram à internacionalização do dia da Mulher.
É pena que não se reflicta sobre a condição, perspectiva, realidade e futuro de se ser mulher na sociedade, na família, no trabalho.
É pena que não se reflicta sobre questões como o discutível impacto de uma triste lei como a das quotas (paridade), onde o valor, a competência são substituídos por meros números percentuais.
É pena que seja um dia de muito folclore e carnaval.
Por solidariedade...
5 comentários:
Ai isso das quotas tem tanto que se lhe diga não é? E a competência então... se formos por aí... ui!
Finalizou muito bem meu Caro Miguel.
“É pena que seja um dia de muito folclore e carnaval."
Um abraço
Terra&Sal
Mas já viram esta Camara a fazer algo do prometido, que ninguem sabe o que é?
Só sabemos que inaugurou o túnel da Estação, o Mercado Manuel Firmino, o passeio pedonal do Cojo, a ponte pedonal dos Boteirões, e ainda falta a ponte das eclusas, etc. etc. que o Alberto Souto lhe deixou.
Tia Brites
Caro Terra&Sal
De facto é pena. Proliferam, em cada ano, uma quantidade imensa de dias disto, daquilo e daqueloutro.
Há um dia para qualquer coisa. E a qauntidade, nem sempre significou qualidade.
Daí até à banalização, ao esvaziamento dos valores e conceitos, é um "pulinho".
Por outro lado, a sociedade cansou-se das divisões, mesmo que elas sejam ou representem tristes e complexas realidades: é o bem, e o mal; os ricos e os pobres; o norte contra o sul; as mulheres vs os homens; religiões contra religiões; a direita e a esquerda; etc...
É pena que não se discuta, profundamente, conceitos de unidade, de diversidade coabitável.
O mundo seria bem melhor.
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