“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

18 outubro 2008

No limiar...

da pobreza, ou de outra qualquer forma de falta de dignidade humana e de falta de respeito pelos direitos e valores humanos.
Porque o fosso se torna cada vez mais abismal entre alguns (ricos) e imensos (pobres).
Porque há quem viva sem nada ou com menos de 1 € por dia (no Mundo e por cá).
Porque, face a esta realidade, sinto-me com sorte.
Porque não posso ficar indiferente
Ontem, também eu me "LEVANTEI-ME CONTRA".
Pela causa, pela solidariedade, pela consciência, por quem não o pode fazer, por quem - teimosa e orgulhosamente - não o quis fazer, POR QUEM PRECISA.

Pena que seja só por uns minutos...

4 comentários:

Didas disse...

Mas, a rigor, em que é que umas pessoas a andar na imediações do CCCA, conseguiram reduzir a pobreza? Aliviamos assim a nossa consciência e nos restantes dias fazemos o quê?

Migas (miguel araújo) disse...

Didas.
A RIGOR.
Não estou muito preocupado com o facto de terem lá estado muitos, poucos ou assim-assim.
Principalmente, pela minha consciência eu estive lá.
E de facto é pena que as acções aconteçam só por uns curtos minutos e tão poucas vezes no ano.
Mas são precisas. Que mais não seja para relembrar e para combater o comodismo ou o conformiso dos outros.
Mas durante o resto do ano é tão fácil continuar, nas mais pequeninas coisas.
Contrariar a filhota, mesmo que podendo, para os gasto supérfulos, para os exageros de que se querer tudo.
Saber partilhar com os outros.
Saber não estragar o que temos.
Sber não estragar comida ue fazia falta a muita gente.
Poupar nos recursos (água, luz, etc).
Contribuir para as causas de solidariedade (Banco Alimentar, etc).
Estarmos atentos às causas válidas e não nos abstermos de criticar e intervir.
Se ninguém fizer nada, então aí é que nada vale a pena.
Foram poucos?!
Foram os que quiseram ou puderam...

Didas disse...

Não estava a falar no número de pessoas, nem sei quantas foram. Aliás àquela hora nem poderia ter ido, estava a trabalhar.
Quanto aos pequenos gestos de que falas, claro que não há como discordar.

Migas (miguel araújo) disse...

Didas
Primeiro esclarecimento: não quis com a esposta ao teu comentário fazer qualquer juízo de valor em relação ao envolvimento na causas de quem quer que seja, e muito menos de ti.
Apenas quis explicar melhor aproveitando o que tinhas comentado.
Aliás, até acho que quem organiza estas acções deveria ser mais arrojado: mais divulgação, tentar que as prórias entidades, empresas se associem às causas (e não só as pessoas e que tantas vezes são "impedidas" de o fazer).
E retomando a parte final, acho que as pessoas se esquecem, muitas vezes, que sao os pequenos gestos que fazem as grandes obras. E isto não pode ser filosofia barata... Pode, muito facilmente, ser vivido.