Contra factos, faltam argumentos.
A argumentação (ou a sua falta evidente) das candidaturas à liderança do PSD só reflecte a inconsistência e inconsequente oposição governativa dos vários partidos, quer à direita, quer à esquerda do PS.
Marques Mendes (auto-proclamando-se "o virtuoso" ou "o imaculado", mesmo que tal não correponda à realidade) acusou o seu opositor Filipe Menezes de transformar o confronto para a liderança do PSD num circo de críticas, de ataques mesquinhos e pessoais.
E a verdade é que a razão está do lado de Marques Mendes.
Recordemos as palavras (sic) de Filipe Menezes: "Nos últimos dias, Marques Mendes têm-se comportado como um PEQUENO tirano" ou ainda "Marques Mendes não tem ESTATURA para ser líder do PSD".
Ora bem! Se a tirania é algo de relativo já o PEQUENO...
Se ser líder comporta sacrificios, capacidade comunicativa, perfil, ..., a falta de ESTATURA traz um novo conceito para a política: só se pode ser líder com mais de 1,70 cm de altura, comprovados com registo no Bilhete de Identidade (ver verso).
E assim vai a "guerra" laranja.
Não arranjem outro candidato que o PS agradece nas próximas legislativas.
3 comentários:
Seja bem vindo meu Caro Migas:
Com que então desaparece e aparece assim de mansinho sem passar pela casa dos outros a dizer:
Olá já cá estou!
Folgo em o saber por cá, e já não vejo as suas crónicas há uns tempos no D.A.
Bem, é certo que andei a viajar, a gastar por conta do crédito que o banco me concedeu.
No meio de tantos milhares de endividados, é mais um, menos um, mas que fiz um figurão, fiz.
Então VC acha que o Menezes é que é o mau?
Cá para mim são duas mediocridades, e pobre de nós que temos de os aturar, e um dia destes você vai ver, ainda temos de os alimentar.
É como diz, o Sócrates vai andar descansado mais uma temporada, se calhar mais de seis anos…
É um sortalhudo, nasceu de pés para a frente.
Ainda alimentei a esperança no líder do CDS/PP, que fizesse alguma mossa, mas ele, cá para mim meteu a “mão ou o pé na poça” e anda caladinho que nem um rato.
Um dia destes palpita-me que tem de fechar o “tasco” e devia fazê-lo enquanto o saldo é positivo…
Temos de formar aqui em Aveiro um grupo de cidadãos que vá a Lisboa dizer como é, mas da maneira como estão as coisas, chegando lá, fazem-nos a nós, o que fizeram ao Gravito, e companheiros, e isso, como é sabido é muito aborrecido, porque depois quem tomava conta daquela pérola que é o meu "Salmaritimo"
Um abraço Migas
Viva caro Terra & Sal
É assim meu caro.
Digo-lhe com todo o respeito e consideração.
Ainda ecoam na minha cabeça as suas últimas palavras aquando da minha ausência.
A vida prega-nos partidas para as quais pensamos que estamos vacinados e armamo-nos em "D.Quixotes" quando não sabemos nada de nada e muito menos como lidar com as situações.
Felizmente, meu caro, tudo voltou à normalidade. E por isso mesmo é que regressei de mansinho, como diz.
Só me resta agora encarrilar no dia-a-dia e voltar a visitar as casas dos amigos.
Um abraço e obrigado pela recepção
Amigo Terra&Sal
Voltando ao seu comentário.
Não... não acho que o Menezes seja o mau. Aliás, se fosse militante (com as quotas pagas, claro) e tivesse de escolher era nele que "botava" a cruzinha.
Apenas aproveitei as palavras (que não me parecem nada inocentes) de Menezes quando se refere a Marques Mendes: pequeno e estatura.
Quanto ao meu CDS... Oh meu caro. Olhe. exéquias.
Não é que me arrependa de ter (após longos anos de ausência) voltado a subir os degraus da sede em Aveiro para votar em Paulo Portas. E nem era uma questão de "do mal o menos". Era a esperança de que novos e melhores dias nos estariam reservados.
Mas foi mesmo sol de pouca dura (tal como este verão). O resultado das eleições em Lisboa foram desastrosos. Embora reconheça que mais por uma questão conjuntural do que por culpa de liderança. Mas nestas coisas, estes resultados pagam-se caro em política. E mais uma vez, depois da situação criada por Durão Barroso e, no caso de Lisboa, por Marques Mendes e a ex-responsável pela distrital de Lisboa, o CDS pagou a afctura de ser o mais débil e pequeno nas coligações.
E de facto, este silêncio (ou parcas palavras) é revelador da nossa realidade. Como costumamos dizer no basket: "já fomos"...
Quanto ao grupo de cidadãos, digo-lhe de forma mais vincada e séria: Aveiro e a região precisa de nós (sem falsas modéstias). Precisa que nos organizemos, nos "ajuntemos" e lutemos por uma realidade mais abragente e que ultrapasse as fronteiras cada vez mais mesquinhas e fúteis dos partidos.
E meu caro... havcemos sempre de voltar a casa.
Um forte abraço
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