A montanha pariu um rato.
Marques Mendes sem carisma e posicionamento político. Dentro e fora do PSD.
Depois de, incomodamente para muitos sectores do PSD, ter estado bem ao lado de João Jardim na polémica questão do financiamento (ou a falta dele) à Madeira, numa semana cheia de momentos altos da vida política nacional e nomeadamente da vida partidária laranja, o cada vez mais contestado presidente do PSD parte para o Brasil.
Para trás deixa, aos quatro ventos, a birrinha da Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa e recém eleita Presidente da Distrital do PSD de Lisboa para com Maria José Nogueira Pinto e que culminou na precipitação e incoerência política de Carmona Rodrigues (pasme-se com direito a reparo de Pedro Santana Lopes na RTP - “no meu tempo a coligação durou 4 anos”) tornando a principal gestão autárquica do país numa situação incomodamente ingovernável (só quem não tem os pés bem assentes na calçada, entende que é viável governar sem coligação ou maioria).
Afasta-se, conveniente e hipocritamente, do confronto com a, cada vez mais relevante ala crítica nortenha, que no interior do PSD, ganha, dia após dia, contornos interessantes. O confronto PSD Porto com Rui Rio e a eleição do seu arqui-rival Filipe Menezes.
Para terminar um momento de verdadeira inglória e desgraça política, Marques Mendes aparece, bem à distância, com o verdadeiro anjinho político.
Em tudo o que foi análise pós-eleitoral, até mesmo neste irrelevante mas atento espaço cagaréu, sempre se alvitrou este desfecho na relação Presidência - Governo.
Aliás, só Marques Mendes foi o único a não perceber que, independentemente da candidatura de Mário Soares, o principal beneficiado e a quem mais agradou o resultado das eleições presidenciais foi a José Sócrates e ao PS. Independentemente da inerte oposição interna gerada pela cidadania de Manuel Alegre.
Só mesmo a ingenuidade de Marques Mendes para esperar em Cavaco Silva um aliado na oposição ao governo (pelo menos neste primeiro mandato).
Sim… porque goste-se ou não a coabitação vai prolongar-se por mais um mandato.
A “laranja” vai deitando pouco sumo.
Ainda vamos ver nas bancas, à semelhança de Santa Lopes, mais um livro de desilusões políticas: “como Cavaco me (Marques Mendes) trocou por Sócrates”. Só não sei se em um ou muitos volumes.
Marques Mendes sem carisma e posicionamento político. Dentro e fora do PSD.
Depois de, incomodamente para muitos sectores do PSD, ter estado bem ao lado de João Jardim na polémica questão do financiamento (ou a falta dele) à Madeira, numa semana cheia de momentos altos da vida política nacional e nomeadamente da vida partidária laranja, o cada vez mais contestado presidente do PSD parte para o Brasil.
Para trás deixa, aos quatro ventos, a birrinha da Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa e recém eleita Presidente da Distrital do PSD de Lisboa para com Maria José Nogueira Pinto e que culminou na precipitação e incoerência política de Carmona Rodrigues (pasme-se com direito a reparo de Pedro Santana Lopes na RTP - “no meu tempo a coligação durou 4 anos”) tornando a principal gestão autárquica do país numa situação incomodamente ingovernável (só quem não tem os pés bem assentes na calçada, entende que é viável governar sem coligação ou maioria).
Afasta-se, conveniente e hipocritamente, do confronto com a, cada vez mais relevante ala crítica nortenha, que no interior do PSD, ganha, dia após dia, contornos interessantes. O confronto PSD Porto com Rui Rio e a eleição do seu arqui-rival Filipe Menezes.
Para terminar um momento de verdadeira inglória e desgraça política, Marques Mendes aparece, bem à distância, com o verdadeiro anjinho político.
Em tudo o que foi análise pós-eleitoral, até mesmo neste irrelevante mas atento espaço cagaréu, sempre se alvitrou este desfecho na relação Presidência - Governo.
Aliás, só Marques Mendes foi o único a não perceber que, independentemente da candidatura de Mário Soares, o principal beneficiado e a quem mais agradou o resultado das eleições presidenciais foi a José Sócrates e ao PS. Independentemente da inerte oposição interna gerada pela cidadania de Manuel Alegre.
Só mesmo a ingenuidade de Marques Mendes para esperar em Cavaco Silva um aliado na oposição ao governo (pelo menos neste primeiro mandato).
Sim… porque goste-se ou não a coabitação vai prolongar-se por mais um mandato.
A “laranja” vai deitando pouco sumo.
Ainda vamos ver nas bancas, à semelhança de Santa Lopes, mais um livro de desilusões políticas: “como Cavaco me (Marques Mendes) trocou por Sócrates”. Só não sei se em um ou muitos volumes.
1 comentário:
Viva Miguel:
"...Ainda vamos ver nas bancas, à semelhança de Santa Lopes, mais um livro de desilusões políticas: “como Cavaco me (Marques Mendes) trocou por Sócrates”. Só não sei se em um ou muitos volumes."
ah!ah!ah!... boa!
Um abraço,
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