Foi colocada publicamente a eventual dissolução do Partido da Nova Democracia.
De irrelevante para a política portuguesa e mesmo para a direita(!), há no entanto, mesmo que ligeiro, algum mediatismo que foi acompanhando esta curta e insignificante passagem pelo espectro político do país.
Este mediatismo esteve sempre e quase que exclusivamente ligado à sede de vingança e a uma irreflectida vontade de Manuel Monteiro de ser alternativa ao CDS.
Resultado.
De irrelevante para a política portuguesa e mesmo para a direita(!), há no entanto, mesmo que ligeiro, algum mediatismo que foi acompanhando esta curta e insignificante passagem pelo espectro político do país.
Este mediatismo esteve sempre e quase que exclusivamente ligado à sede de vingança e a uma irreflectida vontade de Manuel Monteiro de ser alternativa ao CDS.
Resultado.
Mantém-se a sede de vingança - Manuel Monteiro continua a desafiar Paulo Portas, agora para um debate sobre a direita. Nem consigo imaginar o desfecho para Manuel Monteiro. Paulo Portas é o seu calcanhar de Aquiles da sua carreira política - "a verdadeira espinha atravessada na faringe de Manuel Monteiro".
Segundo, o PND nunca foi alternativa válida. Politicamente sem conseguir "descolar" dos princípios de base do espectro da direita e centro-direita, mesmo que Manuel Monteiro venha evocar para si e para o PND a essência dessa direita portuguesa.
Não o é e dificilmente o seria, com o actual posicionamento do PS na democracia nacional, obrigando o Centro-Direita (CDS) e o liberalismo social-democrático (PSD) a uma redefinição dos fundamentos ideológicos, para melhor se posicionarem como oposição e alternativa ao PS.
Portanto, é perfeitamente irrelevante que se termine algo que mal começou.
Segundo, o PND nunca foi alternativa válida. Politicamente sem conseguir "descolar" dos princípios de base do espectro da direita e centro-direita, mesmo que Manuel Monteiro venha evocar para si e para o PND a essência dessa direita portuguesa.
Não o é e dificilmente o seria, com o actual posicionamento do PS na democracia nacional, obrigando o Centro-Direita (CDS) e o liberalismo social-democrático (PSD) a uma redefinição dos fundamentos ideológicos, para melhor se posicionarem como oposição e alternativa ao PS.
Portanto, é perfeitamente irrelevante que se termine algo que mal começou.
5 comentários:
Que grande gargalhada voce me provocou de manhã caro Migas!
PSD Liberalismo Democrático !?!? AHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHA
Não me faça rir tanto que depois doi-me o estomago!
Viva Miguel:
Humm!!!...que eu saiba o PSD está reconhecido internacionalmente como democrata-cristão e liberal e está filiado no Partido Popular Europeu que congrega esses mesmos - Democratas Cristãos e, penso, Liberais.
Será que estou enganado ou essas filiações já nada significam?
Um abraço,
Amigo Carlos Martins
Ainda bem...
Fico feliz por te por tão bem disposto, logo pela manhã.
Espero que tenha sido tão bom para ti como foi para mim :)).
Mas volto a repetir o que disse, só com uma pequena correcção de "lapsus de tecladius": PSD liberal social-democrático.
Porque acredito num maior conservadorismo do CDS e enquadro o liberalismo muito mais depressa nos princípios do PSD do que no CDS. Mesmo que isso não seja do teu agrado.
Um abraço
Caro José Alberto
Os enquandramentos europeus nem sempre correspondem à realidade ideológica dos partidos portugueses.
Um abraço
Viva Miguel:
Então porque é que andaram atrás deles e neles se filiaram... se com eles se não identificam?
Concordo é com o Miguel quando rotula o PSD de liberal.
De facto é o que ele sempre foi... de social-democrata sempre só teve o nome, melhor... no princípio nem o nome.
O Miguel, como qualquer pessoa que veja desapaixonadamente a política, sabe que a social-democracia em Portugal é obviamente representada pelo PS... que, diga-se, também é o que sempre foi.
Um abraço,
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