“Debaixo dos Arcos” foi, e ainda é, o primeiro blogue não virtual de Aveiro. Espaço de encontro, “tertúlia” espontânea, “diz-que-disse”, fofoquice pegada, críticas e louvores, ..., é uma zona nobre da cidade, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontram e conversam sobre "tudo e nada": o centro do mundo...

29 novembro 2006

Referenda-se!

Sua Excelência, o Presidente da República falou ao país.
Curiosamente, muito desse país ouviu atentamente.
Porque sempre que fala o Presidente, o país ouve?!
Mas desta vez ouviu. Ouviu e reagiu.
11 de Fevereiro de 2007 - Referendo sobre a despenalização do aborto.
Os partidos políticos com assento parlamentar acharam bem.
Os movimentos (Não e Sim) acharam bem.
E, penso, que muitos dos portugueses que ouviram o Presidente, também acharam bem (ou não!.
Se a questão fosse apenas política, bastava legislar.
Se a questão fosse meramente religiosa (mais do que católica), permaneceria no conceito dogmático e do cânone.
Mas a questão é muito mais que isso.
É essencial e exclusivamente uma questão de convicção pessoal.
Convicção que deve ser, num acto de cidadania suprema, expressa em voto no dia 11 de Fevereiro de 2007.
Argumente-se o que se quiser, quando se quiser e como se quiser. O resto é demagogia.

2 comentários:

Al Berto disse...

Viva Miguel:

Eu sou redondamente contra o aborto.
É exactamente por essa razão que no próximo dia 11 de Fevereiro vou votar SIM.

Voto SIM porque não quero que se mande mulheres para a prisão pelo facto de, devido ás suas parcas condições económicas, terem interrompido a sua gravidez.
Sim, este é o único motivo, as outras, as que têm dinheiro vão a Espanha mas cá, hipócritamente, manifestam-se contra.

É também um voto por um país socilmente mais desenvolvido e mais próximo dos países mais avançados do mundo.

Um abraço,

Anónimo disse...

Olá, boa noite Miguel,

Concordo plenamente com o José Mostardinha.

Passei também para lhe agradecer a visita e as palavras.
Sempre que posso vou-o lendo por aqui ou pelo DA. Nem sempre concordo mas, felizmente, já somos livres.

Cumprimentos.