é verdade, amanhã é mentira.
Matematicamente, como a ordem dos factores é arbitrária, o ditado poderá igualmente tomar a forma de: o que hoje é mentira, amanhã é verdade!
Este é um princípio lastimoso e infelizmente corrente (demasiadamente corrente) na nossa política, começando igualmente a transbordar para a própria sociedade e as suas relações.
E este é um campo perigoso.
Desacredita a tão já pouca confiança na política, nas instituições, nos políticos e governantes.
São estas atitudes dúbias e de incertezas, cobertas de incoerências e meias-verdades, para não dizer falsidades e mentiras, que tornam o nosso dia-a-dia cada vez mais afastado da política.
Há uns meses atrás, o Prof. Freitas do Amaral, enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros, negava categoricamente a passagem pelo espaço aéreo nacional de voos secretos da CIA. Negava igualmente qualquer paragem nos nossos aeroportos desses voos.
Felizmente, após a sua demissão (!), envia uma carta à eurodeputada Dra. Ana Gomes, que, como sempre não consegue “aguentar as urinas” sem por a “boca no trombone”, onde relata a passagem por Portugal de tais voos. A verdade é feita de azeite. Vem sempre ao de cima.
Para colocar a cereja no cimo do bolo, o presidente dos USA não deixou de parte a sua verdadeira veia artística, ao revelar o que há um ano negava com uma firmeza acutilante: os USA/CIA mantêm, sob o efeito do anti-terrorismo, prisões secretas no continente europeu. Nem sempre, ou melhor, nunca os fins devem justificar os meios. Sob pena dos fins e dos objectivos, por mais válidos que sejam, deixarem de ser coerentes, fundamentados e justificados.
Assim vai a nossa política e a dos outros.
Matematicamente, como a ordem dos factores é arbitrária, o ditado poderá igualmente tomar a forma de: o que hoje é mentira, amanhã é verdade!
Este é um princípio lastimoso e infelizmente corrente (demasiadamente corrente) na nossa política, começando igualmente a transbordar para a própria sociedade e as suas relações.
E este é um campo perigoso.
Desacredita a tão já pouca confiança na política, nas instituições, nos políticos e governantes.
São estas atitudes dúbias e de incertezas, cobertas de incoerências e meias-verdades, para não dizer falsidades e mentiras, que tornam o nosso dia-a-dia cada vez mais afastado da política.
Há uns meses atrás, o Prof. Freitas do Amaral, enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros, negava categoricamente a passagem pelo espaço aéreo nacional de voos secretos da CIA. Negava igualmente qualquer paragem nos nossos aeroportos desses voos.
Felizmente, após a sua demissão (!), envia uma carta à eurodeputada Dra. Ana Gomes, que, como sempre não consegue “aguentar as urinas” sem por a “boca no trombone”, onde relata a passagem por Portugal de tais voos. A verdade é feita de azeite. Vem sempre ao de cima.
Para colocar a cereja no cimo do bolo, o presidente dos USA não deixou de parte a sua verdadeira veia artística, ao revelar o que há um ano negava com uma firmeza acutilante: os USA/CIA mantêm, sob o efeito do anti-terrorismo, prisões secretas no continente europeu. Nem sempre, ou melhor, nunca os fins devem justificar os meios. Sob pena dos fins e dos objectivos, por mais válidos que sejam, deixarem de ser coerentes, fundamentados e justificados.
Assim vai a nossa política e a dos outros.
1 comentário:
Nem comento! Fica a visita e os
Cpts
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